Após a invasão de manifestantes antidemocráticos que depredaram o Congresso Nacional. O Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal no último domingo, em Brasília.
O acampamento no quartel general do Exército, que reunia uma minoria de bolsonaristas extremistas, começou a ser desmontado na última segunda-feira. Logo após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar de haver policiais militares na área próxima aos manifestantes, a PM do Distrito Federal não conseguiu impedir a invasão.
A demora em restabelecer a ordem foi considerada omissão, ao passo que levou ao afastamento do governador do Estado, Ibaneis Rocha.
A invasão ocorreu após diversas convocações feitas em grupo de redes sociais como o WhatsApp. Os invasores pedem o fechamento do Congresso Nacional, intervenção militar e contestam a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Idosa morre entre os presos
A Polícia Federal (PF) desmentiu, nesta segunda-feira (9), que uma idosa tenha morrido durante as operações no acampamento bolsonarista no Quartel-General do Exército, em Brasília.
O suposto óbito se espalhou pelas redes sociais. Na manhã desta segunda (9), retirou-se cerca de 1,2 mil pessoas do local e levaram-nas para o ginásio da Academia Nacional da Polícia Federal . Logo após os ataques terroristas cometidos nas sedes dos três poderes.
Quem são os verdadeiros responsáveis
“Ontem foram apreendidas várias notas fiscais organizadas e com anotações de forma a aparecer uma prestação de contas. Através disso pode ser que iniciaremos uma linha de investigação para chegar a essas financiadores”
Assim, declarou o coordenador da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), Leonardo de Castro.
“A gente acredita que a ação de ontem teve um resultado positivo na medida que em foram apreendidos aparelhos celulares de integrantes do grupo, documentos manuscritos e o DDR das imagens de segurança no local. Isso tudo vai ser analisado”
Segundo Castro, este era um dos objetivos da ação.
De acordo com a Cecor, os manifestantes que serão indiciados pelo crime de milícia privada. Caso confirmada, serão aqueles que, desde o inicio, se agruparam com o objetivo específico de cometer crimes.
Segundo a corporação, o dono da fazenda onde estava o grupo, o empresário André Luiz Bastos Paula Costa, pode ser um dos financiadores das ações. Pode ser, mas, não há nada comprovado.
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) também requisitou junto a Procuradoria Geral do Estado (PGE) que o acampamento na Prainha fosse desfeito e que as forças de segurança impeçam novos agrupamentos no local.
O acampamento de bolsonaristas montado na Prainha, em Vila Velha, próximo ao 38º Batalhão da Infantaria, foi totalmente desmobilizado nesta segunda-feira.
Em nota, a Polícia Federal informou que indiciou dois indivíduos, um 48 e outro de 52 anos, nos artigos 288, 286 e 359 L do Código Penal. Estes, porém encaminharam-se ao sistema prisional do ES.
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