Claudio Amaro
É… Os filiados do partido liberal, e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro; já fazem contas, e estruturam, imagens à semelhanças de metodologias sociológicas; “mapa dos votos”. Ou seja, isso para interpretar quais chances, há, do ex-chefe do executivo; num futuro julgamento no tribunal superior eleitoral – TSE; se tornar inelegível. Dessa forma, políticos dessa busca por possibilidades, acreditam que Bolsonaro condenado; se capacita por possíveis abusos de poder político. Assim sendo, durante campanha de dois mil e vinte dois. Em suma, tal condenação, o impediria de disputar eleições pelos próximos oito anos. Mas aliados do ex-presidente avaliam o tamanho desta derrota no TSE. A fim de se reestruturarem.
Por outro lado gêmeo da mesma história do Bolsonaro condenado; a corte julgadora no TSE; é composta por alguns desafetos de Bolsonaro. Ou seja, o ministro Alexandre de Moraes, que é presidente do tribunal. Assim sendo, além dele, aliados também colocam Cármen Lúcia e o ministro Benedito Gonçalves votando contra o ex-presidente. O que ameniza pouco da complicação, ou potencializa, é que neste ano, haverá troca de postos. O que pode diminuir a quantidade de votos que condenem Bolsonaro. É o caso da cadeira de Ricardo Lewandowski, ministro que deixará a corte em maio; para se aposentar. Em seu lugar, entrará o ministro Kassio Nunes Marques. Indicado por Bolsonaro. E com histórico de votos a favor do mesmo.
Será que Bolsonaro tem chances de ser condenado no TSE?
Em suma, essa vantagem, porém, não deve fazer muita diferença na possibilidade Bolsonaro condenado. Ou seja, já que outros dois integrantes do TSE deixam cargos. Sérgio Banhos e Carlos Horbach. Assim sendo, caberá à Lula selecionar substitutos. Horbach até é capaz de ser reconduzido à cadeira. Mas mesmo assim, bolsonaristas interpretam ser muito improvável. Logo, apostam que Lula indique nomes capazes de levar Bolsonaro à condenação.
Por outro lado gêmeo da mesma história de Bolsonaro condenado; os únicos votos a favor de Bolsonaro; seriam do já citado Nunes Marques e do ministro Raul Araújo. Ou seja, pois os mesmos, já possuem histórico de votos conservadores. Logo, indicando que não seria contrário à absolvição do ex-presidente da república. Com isso, estimativa é que Jair Messias Bolsonaro; seja condenado por 5 votos aos 2. Com possível derrota; Bolsonaro até se faz capaz de recorrer. E o caso seria levado ao supremo tribunal federal. Mas aliados ressaltam que o clima para o ex-presidente também não é pacífico na suprema corte. Enfim, ainda mais após declarações em ataque ao STF. Isso durante toda a presidência bolsonaristas.
