O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, promulga aumento de ministros de Estado, deputados, senadores, do presidente e do vice-presidente da República. O texto que fixa os subsídios foi publicado hoje (26) no Diário Oficial da União.
Com o reajuste, ministros de Estado, parlamentares, presidente e vice-presidente da República passam a receber R$ 46.366,19 de forma escalonada, sendo R$ 39.293,32 a partir de 1º de janeiro de 2023; R$ 41.650,92 a partir de 1° de abril de 2023; R$ 44.008,52 a partir de 1° de fevereiro de 2024; e R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025.
De fato, segundo o Congresso Nacional, os reajustes têm impacto de R$ 2,5 bilhões no Orçamento de 2023, montante que já estava previsto no projeto do Orçamento do próximo ano.
Congresso promulga aumento de salários: como ficou?
- Aumento nos salários de ministros, presidente, vice e parlamentares
- A partir de 1º de janeiro de 2023: reajuste de R$ 33.763 para R$ 39.293,32
- A partir de 1º de abril de 2023: reajuste para R$ 41.650,92
- A partir de 1º de fevereiro de 2024: reajuste para R$ 44.008,52
- A partir de 1º de fevereiro de 2025: reajuste para R$ 46.366,19
Ou seja, em 2023 o teto para tais cargos será quase R$40.000.
Salário do Brasil hoje em dia
Pois bem, o salário médio da população brasileira é de R$ 2.737. Segundo dados do Ipea, baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD contínua), do IBGE.
Para efeito de comparação, a diferença entre os salários de parlamentares e salários médios dos cidadãos dos países com maior renda per capita média da América do Sul, da América do Norte e da Europa.
Um estudo feito pela Bloomberg em 2020, mostrou que para ser considerado rico no Brasil, era necessário ter uma renda anual de US$ 176 mil. Na conversão direta da época, o valor corresponde a algo como R$ 758 mil – ou R$ 63 mil por mês.
Para se estar entre os 10% mais ricos do país, contudo, a renda média parte de três salários mínimos, de acordo com os parâmetros da pesquisa.