Joaomarcossa
Dino diz que roteiro da posse de Lula será mantido e que grupos terroristas não farão muros em instituições.
No sábado (24), bolsonarista foi preso por suspeita de tentativa de terrorismo.
Flávio Dino diz sobre Posse de Lula
Antes de tudo, o futuro ministro da Justiça do governo Lula, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (27) que o roteiro da posse de Lula está presente apesar da prisão de um bolsonarista suspeito de tentar explodir um caminhão de combustível em Brasília.
Aliás, Dino também afirmou que pequenos grupos terroristas e pequenos grupos extremistas não fariam muros em instituições.
As declarações foram feitas após encontro entre Dino e o futuro ministro da Defesa do governo Lula, José Múcio, com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para falarem na cerimônia de posse no próximo domingo.
“Todas as pessoas que virão à posse participarão de um evento em paz e retornarão para os seus lares em paz.
Não são pequenos grupos terroristas, não serão pequenos grupos extremistas que vão emparedar as instituições da democracia brasileira. Espaço para isso no Brasil não tem”, explicou Dino.
“Não têm espaço, não tem espaço, não venceram, não vencerão. E nós contamos com o governo do Distrito Federal nesse cumprimento da garantia da ordem pública”, afirmou o ministro da Justiça no governo Lula.
Desmobilização de acampamentos
Primeiramente, o governador do Distrito Federal também afirmou acreditar que o acampamento em frente ao quartel-general do Exército em Brasília será desmobilizado até a posse de Lula.
Ibaneis Rocha afirmou que o general Gustavo Henrique Dutra, comandante militar do Planalto, informou que a retirada dos manifestantes estava sendo feita de forma gradual.
O Exército cuida diariamente dessa parte do acampamento de desmonte. Contudo, está acontecendo de forma bastante pacífica.
A notícia que estamos ouvindo do general Dutra é que a desmobilização está sendo feita aos poucos e isso tem trazido um clima de mais tranqüilidade, disse Ibaneis.
Os militantes protestam contra o resultado das eleições presidenciais que deram a vitória a Lula e exigem intervenção militar.
O empresário George Washington de Oliveira Sousa, preso no sábado (24), é suspeito de ter tentado destruir um prédio para explodir petroleiros próximos ao aeroporto de Brasília, participaram desse acampamento.
Aliás, Sousa é apoiador do presidente Jair Bolsonaro e confessou o ato em nota, segundo a polícia, alegando motivação ideológica. Ele foi preso por terrorismo.
