Claudio Amaro
Enfim, a polícia federal, busca provas de que a minuta dos bolsonaristas, desenvolvida a fim de que Jair Bolsonaro revertesse resultado das eleições; circulou entre autoridades do governo. Ou seja, isso já no fim do ano passado. Dessa forma, investigadores receberam informação de que o documento foi enviado por mensagem de celular. Isso aos assessores do ex-presidente Bolsonaro. Ainda, a mesma, circulou por membros do comitê da reeleição. Por isso, informação se potencializa como considerada fundamental no âmbito das investigações sobre a atuação de Anderson Torres.
Ou seja, o ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal. Assim sendo, o mesmo cuja prisão está decretada; após os atos manifestantes de 8 de janeiro. Dessa forma, atos que resultaram na depredação das sedes dos três poderes. Para quem não se lembra, a minuta foi encontrada na casa de Torres. Que atuou como ministro da justiça no governo Bolsonaro. Logo, o documento sugeria decretação de estado de defesa na sede do TSE – tribunal superior eleitoral. A fim de pontuar, alguns detalhes essenciais, estado de defesa é previsto na constituição. Mas, apenas dois casos são embasados. Logo, quando a ordem é ameaçada por grave instabilidade institucional. Ou ainda por calamidades da natureza. Será o caso da minuta dos bolsonaristas?
É fato que o governo Bolsonaro participou da elaboração da minuta dos bolsonaristas?
Sendo assim, Torres chegou explicar que minuta foi entregue por cidadão comum. Ou seja, que não era raro que bolsonarismos, enviassem documentos do tipo. Assim sendo, com intenção de garantir reeleição do ex-mandatário. Entretanto, informações da proposta; indicam que elaboração se fez por quem acompanhava de perto o caso. Apontando discussão sobre incluir ou não representantes da OEA –organização dos estados americanos –, na comissão que potencializaria intervenção no TSE. Possibilidade de excluir essa ideia a partir da definição da estratégia mais power para decretar a intervenção. Tudo através da minuta dos bolsonaristas.
Enfim, além disso, interlocutores de Bolsonaro e de Torres; e da minuta dos bolsonaristas, disseram que Walter Braga Netto, ex-ministro da defesa, em suma, estaria envolvido com a produção da famosa minuta. Segundo os mesmos, o general liderou reuniões em Brasília para discutir possibilidades de mudar resultado do pleito. Entre alternativas, estava intervenção no TSE. Aliados do ex-presidente ainda dizem que o texto surgiu em encontros promovidos por Braga Neto. Agora, a PF busca informações se autoridades estavam cientes da proposta. Apuração acontece por meio da análise de dados do celular de Torres. Disponíveis na “nuvem” de plataformas digitais.
