Joao Carvalho
O governo publicou nesta sexta-feira (30), no “Diário Oficial da União”, um parecer positivo a fim de que assessores acompanhem o futuro ex-presidente Jair Messias Bolsonaro durante a sua viagem para Miami, estado da Flórida, Estados Unidos (EUA).
Assim sendo, a viagem será com o intuito de cumprir “Agenda Internacional”.
Os assessores que trabalharão com Jair Bolsonaro após o fim do mandato irão acompanhar o político a fim de assegurar a “segurança, assessoramento e apoio pessoal”.
O mandato de Bolsonaro termina neste sábado (31). No domingo, assume o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após deixar de ser presidente, Bolsonaro tem direito a manter assessores com dinheiro público. Por isso a autorização da viagem é feita pelo governo.
Conforme consta no documento a seguir, 5 assessores vão acompanhar o presidente, para oferecer amparo e realizar a segurança, segundo o despacho oficial.
De fato, desde que foi derrotado em sua tentativa de reeleição, no fim de outubro, o futuro ex-presidente quase não foi à eventos oficiais e praticamente zerou suas manifestações e falas públicas. Bolsonaro tem passado a maior parte dos dias na residência oficial do Palácio da Alvorada.
Após algumas semanas sem nenhuma aparição contundente, pela manhã do dia 30/12/2022, pouco antes de partir para os EUA, Bolsonaro abriu uma live em suas redes sociais de cerca de 50 minutos. Dessa forma, em sua fala Bolsonaro destacou os seguintes pontos:
- Disse que não tem participação em atos antidemocráticos em frente aos QGs do Exército
- Ficou com a voz embargada ao se referir ao próprio mandato;
- Fez críticas a Lula;
- Lembrou dos feitos positivos de sua gestão.
Governo dá suas últimas palavras oficiais antes de partir para os EUA
Então, antes de encerrar seu mandato e viajar por 1 mês custeado pelo Governo nos EUA, Bolsonaro disse algumas palavras acerca dos últimos eventos dos manifestantes em frente aos quartéis:
“Hoje em dia, se alguém comete, um erro é bolsonarista. Nada justifica, aqui em Brasília, essa tentativa de ato terrorista na região do aeroporto”, afirmou o presidente.
“O elemento que foi pego, graças a Deus, que não coaduna com nenhuma situação, mas classificam como bolsonarista. É o modo de tratar”, completou.
“Está prevista a posse agora no dia 1º de janeiro. Eu busquei dentro das quatro linhas, dentro das leis, respeitando a Constituição, uma saída pra isso aí. Se tinha alternativa, se a gente poderia questionar alguma coisa dentro das quatro linhas” lavou as mãos o futuro ex-presidente.
