Haddad pede tempo a Guedes após sugestão do atual ministro da Economia de manter isenção dos impostos aos combustíveis.
De fato, hoje em dia os alguns dos impostos dos combustíveis estão cortados para manter o preço dos ativos de forma minimamente estável para que a população não sofra mais das oscilações deles.
Mas acontece que os impostos nos combustíveis estão com a data para voltar após a virada do governo. Ou sejam com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 1º de janeiro de 2023 o preço pode subir.
Então o preço de combustíveis como a gasolina, gás de cozinha e também o diesel tendem a subir em 2023. É claro, se a isenção não for prorrogada.
Nesse contexto, isto essa situação complicada, o hoje Ministro da Economia Paulo Guedes fez uma proposta para ajudar o novo governo de Lula.
Assim sendo, Guedes sugeriu ao futuro ministro da Fazenda Fernando Haddad para que ele mantivesse a isenção dos combustíveis por ao menos 30 dias.
Dessa forma, os impostos que hoje estão cortados em relação aos combustíveis são os seguintes:
- PIS – Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público;
- COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei Complementar 70 de 30/12/1991.
Haddad possui uma visão ainda não divulgada sobre o tema. No entanto, membros da chapa do futuro presidente já consideram algumas mudanças na isenção. Por exemplo, há quem ache melhor fazer a isenção de impostos para apenas alguns tipos de combustíveis. Por outro lado, outros especialistas acreditam que o plano de isenções é falido. Nesse caso, teria-se que analisar outras formas para manter o preço dos combustíveis de forma minimamente estável em 2023.
Haddad pede um tempo para o atual ministro
Segundo Haddad, o atual governo concordou com o pedido de Guedes.
Isto é, de não editar essa MP. Com isso, a pedido do novo governo Lula, os impostos federais sobre os combustíveis vão subir a partir de 1º de janeiro.
Questionado sobre o impacto da decisão na inflação, Haddad afirmou que o governo precisa de mais tempo para analisar diversas variáveis.
Por fim, o futuro ministro disse o seguinte:
“Medidas que podem ser tomadas em janeiro, não precisam ser tomadas de forma açodada agora. Vamos aguardar a nomeação da Petrobras, nós temos a expectativa em relação a muitas variáveis que impactam essa decisão: a trajetória do dólar, do preço internacional do petróleo, uma série de coisas que vão acontecer”.