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Hamilton Mourão nega a passar faixa a Lula

Hamilton Mourão, vice-presidente do Governo Bolsonaro, nega a passar faixa a Lula uma vez que não quer desagradar eleitorado. Saiba mais!

Hamilton Mourão nega a passar faixa a Lula
Hamilton Mourão nega a passar faixa a Lula

Hamilton Mourão, vice-presidente no Governo do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), retratou-se sobre a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Sabe-se que durante a cerimônia de posse do novo governo é tradicional que o atual presidente passe a faixa para o sucessor. Assim sendo, Jair Messias Bolsonaro tinha a função de participar para realizar a entrega.

No entanto, conforme destacou a assessoria do atual presidente, Bolsonaro pretende se deslocar aos Estados Unidos, onde ficará com sua família. Nesse sentido, o político não pretende voltar antes da posse de Lula, o que necessitaria de um substituto para a passagem da faixa.

Embora não seja um procedimento obrigatório, a transição de faixa presidencial é uma cerimônia comum. Por isso, Hamilton Mourão, vice de Bolsonaro e 2º lugar para realizar o ato da passagem, foi cobrado sobre a situação.

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De fato, Mourão recebeu por volta de 2,6 milhões de votos (exatamente 2.593.229) e foi eleito como senador do estado do Rio Grande do Sul.

Como vice-presidente, ele ficaria responsável para participar da cerimônia da posse do Governo Lula. No entanto, Mourão se negou, visto que “não quer ser visto como traidor pelos seus eleitores”.

Realmente, embora não apoie explicitamente a decisão de Bolsonaro não passar a faixa para Luiz Inácio Lula da Silva, sabe que é necessário tomar uma escolha estratégica para não prejudicar sua carreira política.

O terceiro nome da lista para passar a faixa é o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que está em campanha pela recondução ao cargo.

Se Lula aceitar que Lira lhe passe a faixa, seria a abertura para um reforço na relação política entre os dois.

Afinal, Lula e Lira, depois de muitas negociações, fecharam um acordo que prevê R$ 12,4 milhões a mais em emendas parlamentares individuais para cada deputado e R$ 39,3 milhões extras para cada senador. A negociação ocorreu um dia depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar o orçamento secreto e envolveu a promessa de Lira de garantir votos para aprovar, no plenário da Câmara, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição.

Por fim, caso Lira não possa passar a faixa, assim como ocorreu com o General Hamilton Mourão, o próximo na linha da passagem é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Mas ele só seria um nome natural se Arthur Lira viajasse para fora do país no dia 1º de janeiro.

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