Claudio Amaro
Política lusa brasileira tupiniquim, tem outra perspectiva de toma lá da cá? Ou seja, somada à estratégia de elegibilidade de projetos, em troca de cargos ministeriais, e às provações em debates via grande mídia, Lula, Bolsonaro, e a faixa presidencial, agora fazem parte da novela. Pois assim sendo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quarta-feira doze de janeiro de dois mil e vinte três; que “a única coisa que ele não queria”; em relação à toda cerimônia da posse; era que o ex-presidente Jair Bolsonaro, fosse pessoa a passar a faixa presidencial.
Ou seja, “(A cerimônia de posse) Não só foi bonita pela quantidade de gente, pelo simbolismo da alegria do pessoal, era como se as pessoas tivessem sendo libertadas de um pesadelo. Ela foi bonita pelo simbolismo do povo colocar a faixa no meu pescoço.”. Lula. Assim sendo, na preocupação de resolução de tal infantilidade presidencial, a ideia de substituição, partiu da primeira-dama. Rosângela da Silva. Mais chamada de Janja. Ou seja, pessoa mais madura nessa novela de Lula, Bolsonaro, e a faixa presidencial?
Que fim deu a história de Lula, Bolsonaro, e a faixa presidencial?
Sendo assim, ou não; “Aquilo foi uma ideia da Janja e das pessoas que cuidaram da posse. E foi uma ideia genial porque tinha ali catadores de papel, tinha índio, tinha portador de deficiência. Ou seja, a gente tentou mostrar o povo. A única coisa que eu não queria era que o Bolsonaro me passasse a faixa. Era a única coisa que eu não queria.”. Lula. Por outro lado gêmeo da mesma história cerimonialista, Lula citou ainda a presença da cachorrinha de estimação na posse. “E ainda tivemos o orgulho de levar a cachorrinha Resistência porque ela é um símbolo desde que eu fui para a PF (Polícia Federal). Ela apareceu lá, foi cuidada. Depois, a Janja tratou dela, levou para casa, eu casei com Janja e adotei a Resistência.”. Lula.
Em suma, seguindo novela Lula, Bolsonaro, e a faixa presidencial… “era muito simbólico que ela subisse a rampa comigo, ela viveu numa situação muito difícil. Ela faz parte da minha vida agora, fez parte da minha prisão, da minha libertação e da minha vitória, e tem que fazer parte do meu governo.”. Lula. Ou seja, a faixa presidencial foi passada à Luiz Inácio Lula da Silva, por uma mulher negra e catadora cooperativista. Assim sendo, foi a primeira vez na história do Brasil, que o fato ocorre. Antes de chegar ao lulista, a faixa foi passada pela mão de outros sete representantes da sociedade. Um menino pretinho – antes dos mi-mi-mis, sou pretinho –, um homem com necessidades especiais. Um metalúrgico, e um professor, uma cozinheira. Além de um artesão ativista. E por fim, um cacique indígena. Não menos importante na história lusa brasileira tupiniquim.
