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Bolsonaro corre risco elevado de ficar inelegível para 2026!

Riscos de inelegibilidade de Bolsonaro

Bolsonaro corre risco elevado de ficar inelegível para 2026!
Bolsonaro corre risco elevado de ficar inelegível para 2026!

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Apesar dos desafios legais e políticos, especialistas ouvidos pelo InfoMoney acreditam que Bolsonaro será a principal voz de oposição ao governo Lula.

Alvo de 16 ações em curso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Assim, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem um difícil caminho para se manter nos holofotes como principal líder das 83 oposições contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT ) e garantir o direito de concorrer novamente ao Palácio do Planalto em 2026.

A pesquisa, realizada entre os dias 15 e 17 de fevereiro, mostra que 83% dos analistas ouvidos classificam como “altas” ou “muito altas” as chances de Bolsonaro ser declarado inelegível pela Justiça Eleitoral para a próxima eleição. Outros 17% atribuem o evento a uma probabilidade “média”. Nenhum dos 12 analistas que responderam a essa pergunta vê um caminho fácil para o adversário.

Levando em conta uma escala de 1 (muito baixa) a 5 (muito alta), a probabilidade média de que os analistas políticos ouvidos pelo InfoMoney atribuam a Bolsonaro que ele não poderá se candidatar nos próximos anos é de 4,08.

Dificuldades de Bolsonaro frente ao atual GOVERNO!

O barômetro do poder também apontou a percepção majoritária sobre as dificuldades de Bolsonaro em desafiar o atual governo. Entretanto, apesar do placar apertado nas pesquisas de outubro de 2022 – Lula venceu o adversário por uma margem de apenas 2,14 milhões de votos, em um universo de 124,25 milhões de eleitores que eles foram às urnas no segundo turno.

Segundo o levantamento, 38% dos entrevistados esperam pouco poder nos próximos quatro anos para Bolsonaro exercer oposição a Lula. Outros 23% veem o contrário, enquanto 38% falam em média capacidade.

Numa escala de 1 (muito baixo) a 5 (muito alto), a nota média foi de 2,92. Embora o resultado esteja um pouco abaixo da mediana, já está melhor do que o resultado observado em janeiro (2,43), quando a pergunta foi feita pela primeira vez. Na época, apenas 7% dos entrevistados viam Bolsonaro intensificando a oposição ao novo governo.

Apesar dos desafios legais e políticos que Bolsonaro enfrenta, a maioria dos analistas políticos entrevistados (46%) acredita que ele será uma voz importante no confronto com Lula durante sua presidência.

Principais desafiantes!

O principal desafiante a esse status seria Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, com 31%. O governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) vem em seguida com 15% das indicações, acompanhado do ex-ministro Roger Marinho (PL-RN). Portanto o atual líder da oposição no Senado Federal, lembrado por 8% dos entrevistados.

Esta edição do Barômetro do Poder foi consultada por 11 empresas de consultoria política: BMJ Consultores Associados; controlar riscos; Risco Político e Estratégia Dharma; Capacitar Consultoria; Grupo Eurásia; Conselheiros Globais da Medley; Patri Políticas Públicas; Política de pontes; Consultoria prospectiva; Pulso Público; e Política XP. E 2 analistas independentes: Carlos Melo (Insper); e Thomas Traumann.

Conforme previamente acordado com os participantes, os resultados são divulgados apenas de forma resumida, sendo preservado o anonimato das respostas e comentários.

Desde que perdeu a eleição, em 30 de outubro de 2022, Bolsonaro reduziu suas aparições e manifestações públicas. Nos últimos dias de mandato, ele deixou o país para uma viagem aos Estados Unidos para evitar comparecer à cerimônia de posse de Lula com a tradicional apresentação da faixa presidencial. Ele deve voltar ao Brasil ainda este mês.

Riscos de inelegibilidade de Bolsonaro

Nos últimos anos, a legislação que trata da inelegibilidade se tornou mais rígida. Assim, seja por meio da aplicação da Lei da Ficha Limpa, que impede a candidatura de políticos condenados por colegiado por uma série de irregularidades, seja por meio de jurisprudência criada pela justiça eleitoral em si. Bem como no caso do impeachment do deputado estadual Fernando Francischini, do Paraná. Portanto, que perdeu o mandato por espalhar informações falsas que ameaçavam o sistema de votação eletrônica.

Com 16 inquéritos judiciais eleitorais pendentes no Tribunal Superior Eleitoral, Bolsonaro precisará de várias frentes de defesa para evitar a inelegibilidade por oito anos. Duas das ações se concentram nos ataques do ex-presidente à condução da eleição e à lisura das urnas eletrônicas durante a campanha. Há também ações judiciais que tratam de suposto abuso de poder, com base no suposto uso da máquina pública em vantagem própria em uma disputa.

No caso, os denunciantes citam situações como a PEC dos Auxílios. Portanto estas que às vésperas das eleições liberou benefícios especiais para grupos populacionais. Iniciativa que ameaçava a paridade de armas dos candidatos na avaliação dos acusados em disputa. Também são lembrados episódios relacionados à possível distorção das agendas oficiais, como a comemoração do bicentenário da independência do Brasil em 7 de setembro.

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