Karla
Vale lembrar que o ex-presidente Bolsonaro será chamado para depor acerca dos caso das joias sauditas. Entenda.
Desde dezembro do ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro se encontra na Flórida, nos Estados Unidos. No entanto, além de não ter participado da entrega da faixa, Jair ainda permanece utilizando todas as possibilidades para estender sua estadia em solo norte-americano.
Dessa forma, as investigações levaram à descoberta de tentativas ilegais de membros do governo, pela suposta solicitação de Bolsonaro, de entrar com joias advindas da Arábia Saudita em território nacional. E conforme a Receita Federal, as pedrarias valeriam em torno de R$ 15 milhões.
Ademais, a partir desta informação, vale lembrar que a Polícia Federal também conseguiu confirmar acerca da existência de uma segunda caixa de joias. Porém, a mesma chegou às mãos do ex-presidente. Sendo assim, é preciso que o mesmo preste um depoimento acerca do caso e assim governo brasileiro estuda um acordo com os EUA.
À vista disso, em outubro de 2021, a Receita Federal também apreendeu uma caixa de joias trazida da Arábia Saudita, esta em posse de um assessor de Bento Albuquerque, na qual é o ex-ministro de Minas e Energia. Concernente a isso, o órgão solicitou que, para liberar, era preciso declarar o bem e assim desembolsar 50% do valor em imposto.
Após 2 meses, fora informada a demissão de José Barroso Tostes Neto, funcionário da Receita Federal que realizou a apreensão. Então, para substitui-lo, nomearam Julio Cesar Vieira Gomes para o cargo. Júlio então pressionou a Superintendência de São Paulo para liberar o pacote, mas não obteve sucesso.
Governo Bolsonaro: Investigação sobre caixas de joias pode chegar aos EUA. Entenda o porquê
E, mesmo que não foi efetuada a liberação da primeira caixa de joias, a Polícia Federal foi informada da entrega de uma segunda caixa ao ex-presidente Bolsonaro.
Na mesma, havia uma caneta,bem como um par de abotoaduras, um anel e também uma éspecie de rosário. Os objetos todos da marca Chopard, no qual um simples relógio pode custar mais de 20 mil reais.
Em suma, conforme a análise de documentos, os itens foram transferidos para o acervo pessoal de Bolsonaro – que não é permitido pela legislação, uma vez em que teriam que ir para um acervo público, visto que não foram pagos impostos, então são pertencentes à União.
Por fim, o Ministério Público Federal brasileiro pretende verificar uma solicitação de cooperação internacional com os Estados Unidos. Com o exposto, mesmo estando na Flórida, Bolsonaro necessitará comparecer às autoridades americanas e prestar depoimento.
