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Combustível mais caro, por quê?

O combustível está mais caro, entenda o causa do aumento.

Combustível mais caro, por quê?
Combustível mais caro, por quê?

Para acompanhar o PPI, em sua primeira decisão no Governo Lula, Petrobrás aumenta combustível. Entenda o que compõe o preço da gasolina.

O reajuste dos combustíveis que iniciou no dia 25 de janeiro ocorreu para acompanhar o aumento dos preços e o equilíbrio com o mercado.

Segundo a Petrobrás os preços da gasolina atingiram uma discrepância de 15 % em relação ao mercado internacional, no dia 23 de janeiro.

Sendo assim, o ajuste se fez necessário para acompanhar o PPI ( Preço de Paridade de Importação), índice que usa as variações do petróleo internacionalmente e a cotação do dólar.

Fazia 50 dias que o valor do combustível não era mudado pela petrolífera pois, a última mudança aconteceu em dezembro de 2022.

Nesta época ocorreu uma diminuição no valor do combustível de 6,1%.

O impacto do aumento do combustível

O aumento estabelecido pela Petrobrás foi de 7,46% o que corresponde a R$ 0,23. Esta foi a primeira decisão no novo governo.

Economistas acreditam que o aumento do combustível vai ter pouca influência na inflação, afinal, a gasolina final não é composta totalmente de gasolina pura a chamada Gasolina A.

O produto final, que chega ao consumidor, é uma mistura do combustível fóssil com etanol anidro. Portanto, além da variação do combustível fóssil existe também a variação do etanol.

Por isso economistas acreditam que a influencia do aumento do combustível não vai corresponder a 7,46% e sim a aproximadamente 5%.

Além, das matérias primas que formam a gasolina outros fatores influenciam o preço final ao consumidor.

Entre esses fatores estão os impostos, como ICMS, PIS, Cofins e Cide, que são acrescentados aos valores que o consumidor final paga.

Portanto, o preço final nos postos não são um reflexo direto e exclusivo do aumento da Petrobrás e sim, de vários fatores.

Preço com imposto federal

É importante recordar que no ano de 2022 o ex presidente Bolsonaro isentou a gasolina e o etanol do ICMS, imposto federal, e assim, foi mantido pelo atual governo Lula até o início de março.

Por isso, houve uma deflação de 25% no combustível no final de 2022 sendo assim, o retorno não causaria um grande impacto no IPCA, índice da inflação.

Para o economista Pedro Afonso Gomes, presidente do Corecon-SP (Conselho Regional de Economia de São Paulo) manter a isenção do imposto é uma estratégia do atual governo.

Assim, pode-se estudar os impactos gerados para o consumidor e limita-los. Assim, melhorar a situação para a população.

Afinal, sempre existe a interdependência entre o preço dos combustíveis e os outros componentes da economia.

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