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Contribuição ao INSS muda em fevereiro: quanto você pagará?

O valor das contribuições dos trabalhadores ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai mudar a partir de fevereiro.

contribuição ao INSS
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Faixas de contribuição ao INSS dos empregados com carteira assinada, domésticos e trabalhadores avulsos foram atualizadas para 2023; novos valores deverão ser recolhidos apenas em fevereiro.

O valor das contribuições dos trabalhadores ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai mudar a partir de fevereiro.

Com o reajuste do teto dos benefícios, de R$ 7.087,22 para R$ 7.507,49, foram atualizadas também as faixas de contribuição dos empregados.

Com o reajuste de 5,93% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), quem ganha menos vai contribuir menos para o INSS, e quem ganha mais, vai contribuir mais.

Esses novos valores deverão ser recolhidos apenas em fevereiro, pois são relativos aos salários de janeiro.

Os recolhimentos relativos aos salários de dezembro de 2022 e efetuados em janeiro deste ano ainda seguem a tabela anterior.

Quanto você vai pagar de contribuição ao INSS?

Com a reforma da Previdência de 2019, as alíquotas de contribuição passaram a ser progressivas.

Ou seja, cobradas apenas sobre a parcela do salário que se enquadrar em cada faixa, o que faz com que o percentual de fato descontado do total dos ganhos (a alíquota efetiva) seja menor.

Assim, se o trabalhador ganha mais de um salário mínimo, ele paga 7,5% de alíquota de contribuição sobre R$ 1.302 e outros valores:

Por exemplo: um trabalhador que ganha R$ 1.500 pagará 7,5% sobre R$ 1.302 (R$ 97,65), mais 9% sobre os R$ 198 que excedem esse valor (R$ 17,82), totalizando R$ 115,47 de contribuição.

Quem ganha R$ 2.000 pagará 7,5% sobre R$ 1.302 (R$ 97,65), mais 9% sobre R$ 698 (R$ 62,82), totalizando R$ 160,47.

Já quem ganha R$ 4.500 terá a seguinte contribuição, seguindo as faixas de valores da tabela acima:

  • Paga 7,5% sobre R$ 1.302: R$ 97,65 de contribuição;
  • Mais 9% sobre R$ 1.269,29, que é a diferença entre R$ 2.571,29 e R$ 1.302: R$ 114,23;
  • Mais 12% sobre R$ 1.285,65, que é a diferença entre R$ 3.856,94 e R$ 2.571,29: R$ 154,27;
  • Mais 14% sobre R$ 643,06, que é a diferença entre R$ 4.500,00 e R$ 3.856,94: R$ 90,02;
  • Total de contribuição: R$ 456,17.

Aliás, todos que recebem a partir de R$ 7.507,49 pagarão a contribuição máxima de R$ 877,24, o que representa R$ 48,85 a mais em relação ao ano passado (R$ 828,39).

Isso ocorre porque a contribuição é limitada ao teto da Previdência Social.

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