Claudio Amaro
O orçamento da educação, comprometido pelo teto de gastos, é uma das questões sobre as quais o congresso terá de se dedicar muito nesse ano de 2023. Ou seja, essa é visão da senadora eleita Teresa Leitão. Que em suma, é atuante na área. Pois dessa forma, a mesma também apontou da necessidade de revisão do plano nacional de educação – PNE –, cujas metas vão até 2024. Para a senadora, a PEC da transição, que resultou na emenda constitucional 126, significou solução emergencial. Ao permitir, por exemplo, recomposição dos valores destinados à merenda escolar. Integrante da equipe de transição de governo, a parlamentar afirmou que estudos preliminares; apontaram necessidades dos pelo menos R$ 15 bilhões. Isso destinados à educação. Porém, valor superior ao previsto atualmente.
Ou seja, orçamento da educação, destinou pouco mais dos R$ 11 bilhões. Dessa forma, estudos preliminares apontam que seriam necessários os 15 bilhões. Em suma, o que aconteceu com a PEC da transição; isso de acordo com a senadora, foi processo transparente. Mas, com repercussão nos próximos dois anos. Teresa Leitão apontou reforma tributária como possibilidade para o aumento dos recursos. Isso para a área da educação. Para Teresa, a educação não é apenas área de atuação, “é uma causa de vida”. Vida que pretende trazer para o senado. A senadora já demonstrou interesse de integrar a comissão de educação. Definição que só deve ser feita a partir de fevereiro, após a posse dos novos senadores e a volta dos trabalhos legislativos.
Quais os principais desafios para ampliar orçamento da educação?
Por outro lado, do orçamento da educação “Na educação, as perdas não são imediatas, mas a gente não pode permitir essa morte lenta. É uma morte sem sangue, sem feridas expostas, mas que provoca uma grande ferida que é a falta de cidadania, a falta de informação. Não podemos comprometer as futuras gerações. Temos que correr mesmo, com uma carga muito maior nesse aspecto.”. Senadora. Por outro lado gêmeo da mesma história, primeira mulher a representar Pernambuco no senado, atribui demora para a eleição de senadora no estado; à constituição da sociedade patriarcal. Em suma, diz considerar que movimento da bancada feminina, no congresso, é muito forte. E promete trabalhar para valorizar voto em candidatas, e a presença da mulher nos espaços dos poderes políticos também.
Enfim, na defesa para além do orçamento da educação… Dessa forma, “A nossa presença, o nosso olhar, a nossa identidade certamente valorizam essas políticas. Eu digo sempre que não represento a mim apenas. Eu represento aquelas que vieram antes de mim, com muita dificuldade. Nós devemos trabalhar não apenas para manter o nosso espaço individual, mas para trazer outras: jovens mulheres, militantes, vereadoras, prefeitas, deputadas, senadoras, governadoras, presidentas. O nosso papel vai muito nessa direção e é suprapartidário.” Em suma, Teresa Leitão.
