O sonho da casa própria faz parte da cultura brasileira, aprenda uma forma de juntar dinheiro e ter a sua.
Muitas pessoas não tem disciplina para fazer uma poupança tradicional e juntar dinheiro para realizar os sonhos e objetivos materiais.
Existe ainda as pessoas que juntam, mas por ter fácil acesso ao dinheiro guardado não resiste a menor pressão e acaba por usar os valores acumulados em atividades que não são de fato uma emergência.
Sendo assim, uma alternativa para acumular dinheiro é fazer um consórcio pois, é possível juntar o dinheiro, não mexer nele e ainda ter o valor corrigido por um índice, geralmente o da inflação
O que é um consórcio e como ele ajuda a juntar dinheiro?
Um consórcio é um grupo de pessoas ou empresas que se unem para realizar um objetivo em comum.
Sendo assim, os membros do consórcio contribuem com dinheiro ou outros tipos de apoio, e compartilham os riscos e benefícios do projeto.
Então, devido a contribuição de dinheiro para um fundo comum, a pessoa acumula os valores necessários e por causa das regras, não podem simplesmente sacar.
De fato, os consórcios são comuns em setores como construção, pesquisa científica e desenvolvimento de tecnologias.
Mas, temos também consórcios para a aquisição de veículos e imóveis.
Quais as regras do Consórcio? Meu dinheiro corre risco?
As regras para consórcios no Brasil são reguladas pela Lei nº 11.795/2008 e pela Circular nº 3.703 do Banco Central do Brasil.
Dessa maneira, os consórcios são regular e legalizados e por isso, tem regras para a instituição financeira e participantes.
Sendo assim, os riscos para quem investe dinheiro em um consórcio são mínimos e calculados.
Algumas das principais regras incluem:
- Os consórcios devem ser registrados perante o Banco Central do Brasil;
- Os participantes devem contribuir com dinheiro para o projeto ou atividade em conjunto;
- Os participantes devem compartilhar os riscos e benefícios do projeto;
- As contribuições dos participantes devem ser administradas por uma instituição financeira;
- Os participantes devem ter acesso a informações transparentes sobre o uso do dinheiro e o desempenho do projeto;
- Os consórcios devem manter registros contábeis e financeiros precisos e completos;
- Os consórcios devem seguir as regras de ética e conduta estabelecidas pela regulamentação.
As regras já existem mas, o Banco Central aperfeiçoou ainda mais as regras trazendo assim mais segurança e transparência para a modalidade.
Por isso, uma nova resolução vai passar a valer em janeiro de 2024.
O que vai melhorar?
Os contratos serão mais claros o que facilita a compreensão da pessoa que aderir ao consórcio.
Assim, certas informações estarão explicitas, tais como:
- Os procedimentos e os prazos que a administradora e os consorciados precisam observar para cumprirem os procedimentos operacionais devem estar nos contratos;
- Passa a ser uma exigência a discriminação detalhada dos valores nominais e as correspondências em percentual, da prestação inicial e de seus componentes por exemplo, parcelas de fundo comum e de reserva, e se houver, taxa de administração e prêmio de seguro;
- Finalmente, o prazo máximo de inadimplência é de três vencimentos consecutivos após participante será excluído do grupo;
- Além disso, permite que as assembleias possam ser presenciais ou virtuais.
A resolução também eliminou a exigência de registro desses regulamentos em cartório determinado que eles fiquem nos sites das administradoras.
A nova regulamentação deixa claro a possibilidade de formar consórcio em que o valor do dinheiro concedido ao contemplado seja fixado em um valor nominal e que haja correção periódica baseada em um índice definido em contrato.
Assim, fica mais fácil perceber o valor real do seu dinheiro.