Samuel
Veja aqui o novo benefício desenvolvido pelo governo relacionado com o FGTS destinado para trabalhadores de carteira assinada.
Os trabalhadores com carteira de trabalho assinada que possuem recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) podem esperar um novo tipo de modalidade de benefício em 2023. Trata-se do “FGTS Futuro” ou ”Consignado” referendado pela Curadoria do Conselho em 2022 A partir de janeiro deste ano, a regra permitirá que os beneficiários utilizem os recursos do FGTS para pagar a casa própria. Cerca de 11 milhões de pessoas devem ter acesso ao novo método, segundo estimativas oficiais.
Novo benefício do FGTS
Como o FGTS é implementado? Primeiramente, é importante reconhecer que o FGTS é um benefício para trabalhadores formais, ou seja, empregados com carteira de trabalho assinada.
Na realidade, o empregador deposita mensalmente na Caixa Econômica Federal 8% do salário do empregado.
No entanto, os fundos depositados só podem ser retirados em determinadas circunstâncias, conforme mencionado abaixo:
– Rescisão sem justa causa;
– Saque de aniversário;
– Doença grave do funcionário ou familiar;
– Aposentadoria;
– Morte (caso em que os herdeiros podem fazer o saque);
– Para comprar uma casa.
Método de financiamento
Conforme informado anteriormente, o FGTS Futuro ou Consignado destinado a quem deseja financiar a residência própria. O novo regulamento visava diminuir o valor das mensalidades dos empréstimos imobiliários para permitir que as pessoas comprassem sua própria residência. Isso permite que o beneficiário opte por pagar a dívida integralmente ou com parte do FGTS como pagamento.
No entanto, é importante lembrar que, para participar da nova modalidade do FGTS, o trabalhador deve ter renda bruta mensal de, no mínimo, R$ 2.400. Além disso, o beneficiário só pode possuir um imóvel registrado em seu nome.
Nova modalidade
É crucial observar que novos métodos de pagamento não são isentos de riscos. Isso porque, ao contrário de ter saldo no FGTS ou utilizá-lo como forma de quitar dívidas, o trabalhador terá recursos dedicados para saldar suas dívidas.
Ou seja, este risco é de importância significativa quando os cidadãos estão desempregados. Contudo, por exemplo, a dívida será acumulada em várias parcelas com um custo maior. Assim, se o cidadão ficar desempregado por um longo período de tempo, tanto o mutuário quanto a propriedade da casa estão em risco.
No entanto, o Ministério do Desenvolvimento Regional alega que o risco operacional é de responsabilidade dos bancos que prestam o serviço, permanecendo em vigor a atual regra que suspende os pagamentos para desempregados por até seis meses.
