Vale lembrar que, ao menos 4 militares tentaram, de diversas formas, a obter a liberação das joias destinadas à família Bolsonaro. Confira!
Se observa que, a revelação de que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro tentou reverter a apreensão das joias dado de presente pela família real da Arábia Saudita colocou, novamente, militares no centro de um caso polêmico.
Dessa forma, as reportagens do jornal O Estado de S.Paulo mostram como pelo menos 4 militares tentaram, de diferentes formas, obter a liberação das joias destinadas à família Bolsonaro.
Neste expresso, o caso virou alvo de investigações pela Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público Federal (MPF).
Já no conceito político, vem sendo explorado por políticos aliados ao governo para desgastar a imagem do ex-presidente.
Assim, os apoiadores de Bolsonaro, por sua vez, minimizam o caso e defendem que ele não tomou nenhuma atitude irregular.
Já em meio a esse “tiroteio” político, a imagem dos militares volta a ficar em evidência em um caso relacionado à proximidade deles com o antigo governo.
Acerca do ocorrido, ao longo dos 4 anos da gestão de Bolsonaro, pesquisas apontaram que houve um aumento significativo na presença militar em cargos civis.
Joias Bolsonaro: O que aconteceu com presentes dados a Lula e Dilma?
Se observa que essa proximidade nem sempre foi acompanhada de uma percepção positiva, como no caso da gestão do general Eduardo Pazuello, que comandou o Ministério da Saúde entre setembro de 2020 e março de 2021.
Mas no período, o Brasil vivenciou picos nos casos de covid-19 e se transformou em um dos países com o maior número absoluto de mortes pela doença.
Concernente a isso, como os militares viraram peças-chave no episódio das joias de Bolsonaro? E qual o impacto do caso na reputação deles?
Em nota, o Exército esclareceu que como o militar envolvido no episódio não estava a serviço da Força, os processos investigatórios devem ser feitos pelo órgão ao qual ele estava subordinado.
“O Exército segue à disposição dos Órgãos que apuram os fatos, a fim de contribuir com as investigações, sendo que quaisquer esclarecimentos solicitados serão prestados exclusivamente a esses órgãos. Nesse contexto, a Instituição tem proporcionado total apoio para o esclarecimento de todos os fatos”, disse outro trecho da nota.
Portanto, as Marinha enviou nota informando que o caso está sendo apurado fora do âmbito militar. Assim, a reportagem também entrou em contato com Mauro Cid, mas ele não respondeu às chamadas e às mensagens enviadas.
Por fim, vale concluir que, o sargento Jairo Moreira da Silva desligou o telefone quando a reportagem se identificou.