Joao Carvalho
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (19/01), durante reunião com reitores de universidades e de institutos federais. Que a autonomia dessas instituições será “garantida” durante seu governo.
Por fim, o presidente disse que, durante governo Bolsonaro, universidades conviveram com ‘obscurantismo‘, mas voltarão à ‘luminosidade’.
Aos reitores, Lula afirmou que fará encontros anuais para ouvir as demandas das universidades.
O ex presidente Bolsonaro, ao longo de sua gestão, em mais de uma oportunidade nomeou reitores que não ficaram em primeiro lugar na lista tríplice feita pela comunidade universitária. No entanto, gerou críticas sobre interferência nas universidades.
A legislação prevê que o Presidente da República pode escolher um dos três nomes, sem determinar a nomeação do primeiro colocado.
“Não pensem que o Lula vai escolher o reitor que ele gosta. Quem tem que gostar do reitor são os professores da universidade, são os funcionários da universidade. É a comunidade universitária que tem que saber quem é que pode administrar bem por ela. Isso eu posso garantir para vocês, vocês vão ter”
Assim, declarou Lula.
Lula garante mais autonomia para as universidade Públicas
“Eu quero que vocês saibam que a autonomia universitária será garantida. Neste mandato nosso inteiro, vocês vão ter o direito de ser responsáveis porque quem é eleito para ser reitor, também é gostoso ser eleito, mas também deve ser gostoso ter responsabilidade com o dinheiro da universidade, com a administração da universidade e com o zelo pela universidade”
Lula afirmou durante a reunião.
Após bloqueio dos pagamentos de dezembro às universidades federais, por meio do Decreto 11.269, anunciado no 1º de dezembro de 2022 pelo governo federal. A UFAM (Universidade Federal do Amazonas) anunciou que não seria possível pagar as contas de água, luz, telefonia e contratos de terceirizados. Fora isso, as bolsas de ensino, pesquisa e extensão para os estudantes e diárias para atividades acadêmicas.
O MEC (Ministério da Educação ) informou que “zerou o limite de pagamento das despesas discricionárias do Ministério da Educação previsto para o mês de dezembro”.
Por fim, representando uma redução de R$ 6.221.630,00 nos cofres da UFAM, somado ao corte de junho, o total chega a R$ 13.582.419,02 no orçamento de 2022.
No total, foram bloqueados R$ 344 milhões em recursos das universidades federais de todo o país.
Sylvio Pulga, reitor da UFAM, falou sobre a reunião com reitores de universidades e de institutos federais realizado pelo presidente Lula, nesta quinta-feira (19/01).
“Um encontro importante que estabelece um diálogo direto da Presidência da República, do Ministério da Educação com as Universidades e Institutos Federais”.
Declarou o então reitor, Sylvio Pulgas.
