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Lula faz “rapa” e demite Militares

Lula demite Militares por omissão

Lula faz "rapa" e demite Militares
Lula faz "rapa" e demite Militares

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu demitir o comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, neste sábado (21/01).

O substituto será o atual comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva. O Exército confirmou a demissão, mas não informou o motivo.

Segundo apurou a reportagem com fontes do Exército e do Palácio do Planalto, Arruda sai devido a um acúmulo de fatores. Primeiro, Lula ficou extremamente irritado ao saber da negativa do comandante do Exército na noite de 8 de janeiro.

Quando ocorreram os atos de depredação na Praça dos Três Poderes, em permitir acampamento em frente ao Quartel General do Exército. O segundo fator que pesou contra o comandante são os fortes sinais de que o Comando Militar do Planalto, ligado ao Exército, falhou grotescamente na contenção dos ataques.

O terceiro fator, que foi a gota d’água nas relações de confiança, foi a resistência de Arruda em exonerar o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como “coronel Cid”.

Fiel escudeiro de Jair Bolsonaro e ajudante de ordens do ex-presidente até o fim do último governo, Cid tinha uma nomeação garantida para assumir um batalhão do Exército em Goiânia

Lula demite Militares por omissão

Por fim, até quinta-feira (19/01), haviam demitidos 46 militares que trabalhavam na coordenação da administração do Palácio da Alvorada ou no departamento de residência oficial.

No entanto, a exoneração chamou atenção também porque a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja. Havia mostrado no início do mês danos e estragos que teria encontrado no palácio desocupado por Bolsonaro.

Ao longo da semana também demitiram 38 militares que trabalhavam no GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência).

Órgão esse, com status de ministério responsável pela segurança do presidente e por assessoramento em questões de inteligência.

Na semana anterior, o presidente Lula havia dito que os episódios de invasão do Palácio do Planalto tinham tido conivência de pessoas da PM e das Forças Armadas.

“Eu perdi a confiança, simplesmente. Na hora que eu recuperar a confiança, eu volto à normalidade”

Assim, afirmou o presidente Lula.

O presidente também fez reformulações, principalmente ligadas ao episódio dos ataques, na PF (Polícia Federal) e na PRF (Polícia Rodoviária Federal) em diversos Estados.

Trocaram-se os superintendentes da PF em 18 Estados e os chefes da PRF em 26 unidades da federação

Certas mudanças na Polícia Federal e na PRF são naturais em uma troca de governo e Lula não foi muito além do esperado.

Esse início de mandato, quando o governo ainda não sofreu desgastes, é visto por analistas como o momento ideal para fazer essas mudanças.

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