Claudio Amaro
Não muito distante do que se vive no Brasil ano após ano; famílias brasileiras, em 2022, tiveram necessariamente de recorrer ao sistema financeiro. Isso a fim de sanar contas relativas aos gastos pessoais. Até novembro, foram contratados mais ou menos R$ 285,5 bilhões em empréstimos e financiamentos. Dessa forma, alta foi dos 1%. Isso em relação a outubro. Em suma, num cenário com mais gente precisando de recursos extras, para fechar contas no mínimo sem sobrar, nem faltar no fim do mês, material guia do Banco Central, traz orientações para que consumidores tomem decisão mais válida. Evitando superendividamento.
Dessa forma, lançado pelo Banco Central, o guia de excelência na oferta de produtos e serviços financeiros – operações de crédito; foi atualizado. Sendo essa, terceira edição. Em suma, super próximo disso, o material guia do Banco Central, mostra quais são práticas que, quando adotadas pelas instituições financeiras, contribuem para créditos responsáveis. E para educação financeira do consumidor.
Por outro lado, da mesma moeda, em publicidades e ofertas, um dos alertas se faz sobre propagandas. Propagandas que usam termos como “Dinheiro agora, clique aqui”, “Crédito fácil”, “Dinheiro rápido, ligue agora”. Essas propagandas que indicam que crédito poderá ser concedido sem análise da situação financeira. Assim sendo, orientação do material guia do Banco Central, é que bancos evitem uso desses termos. Ou seja, para quem usa caixas eletrônicos, ou internet, tais produtos de crédito não devem saltar aos vários nos leiautes; logo na primeira tela de acesso. Em suma, se ainda assim, consumidor for impactado por esse tipo de anúncio, deve ficar atento. Pois em vez da opção “Contratar” na tela, o guia orienta que bancos ofereçam opção “Iniciar processo”. Ou “Saiba mais”.
Quais orientações do material guia do Banco Central?
Assim sendo, opções que levem à mais informações. Informações que ajudem na tomada de decisão. Como, por exemplo, custos e riscos associados à contratação do crédito. Dessa forma, incluindo aqueles incidentes no caso de atraso no pagamento. Por outro lado gêmeo, materiais publicitários de produtos de créditos, também devem ter alertas. Alertas sobre possíveis consequências do uso inadequado do crédito: “Atenção: Operações de crédito em excesso podem levar a superendividamento”.
Assim sendo, no capítulo sobre contratação de crédito, material guia do Banco Central, reforça importância das instituições, facilitarem entendimento sobre custos da operação de crédito. Ou seja, transparência é palavra chave. Dessa forma, principais obrigações do cliente, e da instituição financeira, em relação ao valor do empréstimo a ser liberado, precisam ficar explícitas. “O crédito, quando mal concedido e mal utilizado, é uma das principais fontes de estresse financeiro para a população, podendo gerar a situação de superendividamento.”. Explica Marcelo Junqueira Angulo, chefe de subunidade do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central. Um dos responsáveis pela publicação.
Em suma, na seção pós-venda de crédito, material guia do Banco Central, elenca ações que precisam ser adotadas para o consumidor saber; e entender sobre situação das dívidas. Além da possibilidade de pagamento antecipado. E quando é possível renegociação. “Muitos clientes possuem diversas operações de crédito em uma mesma instituição financeira e, muitas vezes, não entendem a composição do total de suas dívidas, assim como sua evolução. Recomendamos que os bancos desenvolvam uma ferramenta, em linguagem simples e direta, evidenciando o total das dívidas existentes, sua composição, seu tipo (CDC, consignado, rotativo etc.), a evolução ao longo dos meses e o custo total.”. Diz o guia.
