Claudio Amaro
O Governo Federal deverá iniciar o processo de revisão no CadÚnico até o início de fevereiro. Ao menos foi o que garantiu o ministro do desenvolvimento social, família e combate à fome, Wellington Dias. Dessa forma, em visita ao Piauí, Dias confirmou que algumas pessoas podem perder o direito de receber o Bolsa Família. Em suma, “A equipe do MDS reconhece nossas experiências no Piauí, por isso trabalharemos juntos em duas diretrizes. A primeira é que até fevereiro possamos começar a atualização do Cadastro Único (CadÚnico), ele que é um programa em prol das pessoas que precisam comer e tem direito ao Bolsa Família. Paralelo a isso, iremos desligar quem não tem direito à esses benefícios.”. Dias.
Assim sendo, “(Nossas prioridades são) política de habitação, água, energia, documentação, vacinação, matrícula de crianças e adolescentes, enfim, serão mais de 30 programas sociais.”. O ministro. Dessa forma, sem citar exatamente quais seriam estes benefícios; além de nem indicar quando eles começariam a sair do papel; revisão no CadÚnico está se articulando pouco a pouco. Mas aparenta ser menos que quase nada de algo super válido. Ou seja, aparenta ser mais do mesmo discurso opositor salvífico.
É fato que revisão no CadÚnico deve começar antes de fevereiro?
Seja como for, revisão no CadÚnico, segundo Dias, necessita esperar Lula voltar da viagem ao estado do Piauí. Ou seja, entre os meses de fevereiro e março. Assim sendo, é possível que o presidente se utilize desta viagem para anunciar os detalhes do Bolsa Família. Em 2003, a primeira viagem de Lula foi justamente ao Piauí, estado que lhe concedeu a maior vitória relativa nas eleições. Enfim, “Ele (Lula) vai fazer uma visita na Bahia, pois é o estado com o maior número de pessoas do Cadastro Único (CadÚnico). Em seguida, viaja para Argentina e no mês de fevereiro ou março deve visitar o Piauí.”. O ministro.
Em suma, revisão no CadÚnico, se diz necessária, pois o mesmo é uma espécie de lista do governo federal, a fim de reunir nomes das pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social. Ou seja, são cidadãos que precisam de ajuda para conseguir comer; ou comprar itens básicos para a sobrevivência. É a partir dos dados do CadÚnico; que o governo define quem são as pessoas que podem ser selecionadas para programas sociais. O Bolsa Família e o vale-gás nacional, por exemplo, são exemplos de projetos que se utilizam desta lista como base de seleção. Enfim, embora o CadÚnico seja uma lista do governo federal, a gerência de entrada das pessoas é feita sempre pelas prefeituras de cada município. São as gestões municipais que realizam este trabalho de inserção social.
