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Hildegard afirma que “A prisão do Bolsonaro será uma ação, além de justa, disciplinadora. O Brasil vai retomar aos poucos seu ritmo”.
Existe um grupo de pessoas que tem receio do que pode acontecer no caso da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ademais, as alegações feitas apontam para que a possível reclusão gere comoção de seus seguidores.
Esse temor é decorrente da prisão injusta que o então presidente Lula (PT) foi submetido. Pois, nessa ocasião, houveram muitos movimentos de seus apoiadores como a Vigília Lula Livre.
No entanto, a jornalista Hildegard Angel afirmou que os seguidores de Bolsonaro se dissiparão na ocasião dele ser condenado com trânsito em julgado.
Opinião de Hildegard
Segundo Hildegard, os seguidores de Bolsonaro possuem extensa ficha de crimes. Além disso, ela sugere que os radicais bolsonaristas infligem a lei sempre que possível.
“Toda essa legião que segue o Bolsonaro, quando ela perceber que ele foi preso, ela vai sumir. Você já reparou que quase todos eles têm uma ‘capivara’ (gíria para “ficha”) de crimes ou de desvios, de delitos bem extensa? É incrível. Eu me lembro que durante a campanha, ou mesmo durante o governo Bolsonaro, sempre que aparecia alguém cometendo algum crime ou algum fato escabroso envolvendo uma pessoa, corrupção, o que for, as pessoas iam conferir o Facebook e eram bolsonaristas.
Eles têm esse traço em comum, de se insurgirem contra as leis. Eles não aceitam qualquer regra, a Constituição, Código Penal… Eles não aceitam qualquer tipo de disciplina, então não vai haver repercussão”, afirmou Hildegard durante participação na TV 247 neste domingo (19).
Todavia, Hildegard comenta que o encarceramento de Bolsonaro seria pedagógico. Isso porque desde que assumiu a presidência em 2019, seus seguidores descumprem e desafiam a Justiça a todo momento. Com toda certeza, com ele no governo, houve grande impunidade dos crimes cometidos pela classe.
“A prisão do Bolsonaro será uma ação, além de justa, disciplinadora. O Brasil vai retomar aos poucos seu ritmo. Apesar de que nós nunca andamos em grandes paraísos, mas sempre houve um respeito pelas leis, ou um receio, um medo. Agora, você viu o Allan dos Santos mandando um recado para o Xandão (ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes), dizendo que agora ele está com visto de trabalho (dos Estados Unidos)? E ele debochando, provocando o Xandão. É isso que eles são”. Afirmou.
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Bolsonaro e o Tribunal Penal Internacional: Entenda o caso
Caso o processo que Bolsonaro está sendo investigado acerca do massacre do Haximu não prosperar fora do Brasil, o TPI é a principal via para condenar o ex-presidente.
Vale destacar que, a corte julga crimes contra a humanidade, crimes de genocídio, de guerra e de agressão apenas quando o Estado competente deixa de julgá-lo.
Sendo assim, o crime de genocídio é expresso pela Convenção para Prevenção e Punição do Crime de Genocídio da ONU. Assim acaba sendo julgados como atos com intenção de destruir, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso.
Todavia, no Brasil, a convenção passou funcionar apenas em 1952. Neste exposto, apenas 4 anos depois é que foi sancionada no país a lei 2.889/1956, que define o genocídio e prevê pena de dois a 30 anos de prisão para o crime.
Em suma, a norma foi aplicada uma única vez para punir garimpeiros responsáveis pelo massacre do Haximu.
