Por decisão de Alexandre de Moraes, ministro do STF (Superior Tribunal Federal), a ação contra Bolsonaro contará com o depoimento de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Saiba mais sobre o caso.
Novo depoimento na ação contra Bolsonaro
No dia 10 de março, o ministro do STF (Superior Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, comunicou a decisão de que o ex-ministro Anderson Torres fará parte das declarações presentes na investigação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em suma, o depoimento deverá ser realizado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em uma ação contra Bolsonaro.
Trata-se do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, detido por conta da participação e aceitação das ações criminosas realizadas no dia 8 de janeiro. Dessa forma, Anderson Torres está preso por conta das atividades contra a Praça dos Três Poderes e prestará depoimento como testemunha.
Ainda, vale destacar que a declaração acontecerá por videoconferência e com a possibilidade de permanecer em silêncio, visto que possui o direito de “não autoincriminação”.
Motivos para a declaração do ex-ministro
Benedito Gonçalves é o responsável pela solicitação da oitiva na ação contra Bolsonaro. Nesse sentido, o corregedor-geral do TSE apresentou como justificativa um item considerado criminoso na casa do ex-ministro.
A minuta golpista encontrada pela Polícia Federal apresenta informações inconstitucionais. Sob o mesmo ponto de vista, o texto discorre sobre abuso de poder e alteração do resultado das eleições de 2022.
Assim como confirmado pelo pedido de testemunho na ação contra Bolsonaro, o Superior Eleitoral realiza estudos acerca do ex-chefe do Executivo Federal. As ações investigadas têm relação com a oposição ao sistema de eleições. Além disso, possui dados sobre a aplicação de um estado de defesa na Corte e uso inapropriado dos meios de comunicação.
Segundo Gonçalves, já foram recolhidas provas que dizem respeito a Jair Bolsonaro. Ademais, outros ministros também tiveram seus depoimentos recrutados, como Ciro Nogueira (Casa Civil) e Carlos França (Relações Exteriores).
Em suma, a ação contra Bolsonaro deverá analisar a declaração de diversas pessoas envolvidas, assim como dos itens coletados como prova. Dessa forma, o esperado é que haja a análise da veracidade dos fatos, de maneira que não haja prejuízo em caso de inocência, nem de que o indivíduo saia impune se houver a comprovação de ação criminosa.
Por fim, vale lembrar que a justiça está buscando o melhor resultado para o país e investe tempo e recursos para a averiguação das informações.