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Verifica-se que, em comunicado, entidade afirmou que valor de R$ 1.320, com vigor a partir de maio, ‘não é o esperado nem suficiente’. Entenda.
Nesta semana, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) criticou o aumento do salário mínimo anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na quinta-feira (16/02).
“Não é o esperado nem suficiente”, alegou a entidade, que afirmou não ter sido consultada sobre a mudança.
“A Central Única dos Trabalhadores, que conhece os direitos e representa a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, sabe que esse aumento não é o esperado nem suficiente”.
“A retomada do crescimento econômico só se dará com uma política consistente de valorização salarial”, detalhou.
Neste diapasão, de acordo o comunicado, a CUT informou que não está contente com a proposta atual, também “aplaudir quem nos está lesando”.
Neste sentido, a entidade também informou que, não foi informada sob o novo valor do salário mínimo e defende o reajuste para R$ 1.382.
Portanto, deve ser entendido que, o valor do salário mínimo, atualmente em R$ 1.302, será de R$ 1.320 a partir do mês de maio. A quantia que ainda está em vigor no país vale um pouco mais do que uma cesta básica e meia.
Ademais, se destaca que, a estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), diz que o custo médio do grupo de alimentos primordiais para uma família brasileira ficou em R$ 802,36 em janeiro.
Outrossim, também se observa que, a cesta básica é composta de 13 produtos definidos em decreto de 1938 e é base para o cálculo do valor do salário mínimo necessário para a sobrevivência de uma família.
Diante do exposto, é elencada também itens como carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, legumes, pão, café, frutas, açúcar, óleo e manteiga, e a quantidade varia por região.
Lula volta a defender revisão da autonomia do Banco Central
Também, além do salário mínimo, Lula anunciou que a isenção do Imposto de Renda, o mesmo que subirá para R$ 2.640. Atualmente, o mínimo é de R$ 1.302, bem como a faixa de isenção do IR é de R$ 1.900.
Portanto valor, contudo, é menor do que o que foi prometido pelo petista, este durante a campanha eleitoral, de R$ 5.000.
Custos de R$ 2,28 bilhões; Confira
Além do mais, se observa que, o aumento de R$ 18 no salário mínimo e a expansão da faixa de isenção do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) para R$ 2.640 podem elevar a dívida pública do país neste ano em ao menos R$ 2,28 bilhões.
Também, o economista Hugo Garbe calcula que, a cada R$ 10 de aumento no salário mínimo, o governo se endivida em mais R$ 1 bilhão.
Ainda, a nova isenção do imposto de renda irá inchar a dívida em R$ 480 milhões. Então, no total, seriam R$ 2,28 bilhões a mais.
“O valor do custo das medidas é diferente do incremento da dívida, pois o governo já tinha uma previsão orçamentária para isso. Só que, como o custo será maior do que a previsão orçamentária, a diferença dá justamente os R$ 2,28 bilhões”, diz.
