Recentemente, um cargo desocupado no Instituto Nacional de Seguro Social, no Brasil, gerou problemas em muitos setores. No entanto, finalmente houve o anúncio do novo presidente interino do INSS.
Anúncio do novo presidente interino do INSS
A indicação veio do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Além disso, Rui Costa, ministro da Casa Civil, anunciou Glauco André Fonseca Wamburg como o representante tão esperado para esse cargo.
Larissa Andrade Mora é quem preenchia a vaga. Portanto, passou por uma destituição que deu fim ao seu trabalho iniciado em janeiro de 2023.
Diversos problemas apareceram durante o último governo, muitos deles ainda aguardam solução. São exemplos disso as demoras nas filas e averiguação das solicitações, assim como os cortes. Com a chegada do presidente, os beneficiários esperam uma resposta sobre o contexto atual e aguardam melhorias.
Quem é o novo presidente?
Glauco André Fonseca Wamburg é o novo presidente interino do INSS. Glauco agiu como assessor parlamentar do deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ). Ademais, trata-se de um político amigável ao Partido Social Democrático (PSD). Também é próximo de indivíduos do PTB, por exemplo, o ex-deputado estadual do Rio de Janeiro, Marcus Vinicius Neskau, ex-presidente do partido, mencionado em questões de corrupção da Fundação Leão XIII.
No ano de 2020, o novo presidente interino do INSS participou da seleção para a vaga de vereador do Rio de Janeiro. No entanto, não atingiu sua meta para o cargo. Além disso, também foi responsável pela Fundação Leão XIII, grupo de assistência social conectada à administração do Rio de Janeiro.
Vale lembrar que a Fundação social citada passou por investigações relacionadas à corrupção. Entre as acusações está a de funcionários fantasmas, que se ausentam do local e continuam recebendo seus salários, e também de problemas com a gestão. As denúncias ainda estão sendo analisadas.
Esperança de diminuição das filas depois do anúncio do novo presidente interino do INSS
O INSS é conhecido por suas grandes filas de espera. No entanto, a análise de solicitações vem demorando cada vez mais. Estima-se que mais de 6,5 milhões de cidadãos aguardam por respostas de seus pedidos. Outro ponto que assusta os cidadãos e que sofreu aumento foi o de pedidos negados, passando de 1,2 milhão no final de 2019 para 2,2 milhões em 2022.
De acordo com os servidores da instituição, o problema está relacionado com a situação da gestão, além do número reduzido de pessoas nas equipes e de falhas na infraestrutura dos serviços.