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“Arcabouço fatal”, diz Ciro Nogueira sobre marco fiscal de Lula

Ciro Nogueira afirmou que um arcabouço baseado no aumento de receitas, que não prevê corte de despesas, não é um arcabouço fiscal, mas inflacionário.

Ciro Nogueira
Ciro Nogueira

No último domingo (02), o senador Ciro Nogueira (PP-PI) usou suas redes sociais para criticar a nova regra fiscal que substituirá o teto de gastos, apresentada pelo governo no dia 30 de março deste ano.

A proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, mas segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o texto ainda não está pronto e só chegará ao Legislativo depois da Páscoa.

Instituições financeiras elogiaram o marco fiscal, mas pediram mais detalhes. Por outro lado, o senador Ciro Nogueira afirmou que um arcabouço baseado no aumento de receitas, que não prevê corte de despesas, não é um arcabouço fiscal, mas inflacionário.

Ele ainda completou que se trata de um arcabouço fatal.

A nova regra fiscal, proposta pelo governo, tem como objetivo tornar mais flexíveis as contas públicas do país.

No entanto, o governo tem enfrentado dificuldades para cumprir o teto, uma vez que as despesas obrigatórias, como a Previdência Social, têm crescido acima da inflação.

O que diz este arcabouço citado sobre Ciro Nogueira?

A proposta do governo consiste em criar um limite para as despesas públicas. Mas que permita que elas cresçam acima da inflação em alguns anos, desde que haja compensação nos anos seguintes.

De acordo com o senador, a proposta apresentada pelo governo não apresenta um plano claro para o corte de despesas, e isso pode levar a um aumento da inflação.

Ele argumenta que a solução apresentada pelo governo é meramente aumentar as receitas, o que pode ser insuficiente para garantir a estabilidade fiscal a longo prazo.

Ciro Nogueira também afirma que o novo arcabouço fiscal não leva em conta o cenário econômico atual do país, que é de baixo crescimento econômico e alta inflação.

Ele acredita que é necessário um plano mais abrangente, que leve em consideração a realidade econômica do país, e não apenas uma abordagem superficial baseada em aumento de receitas.

O senador não é o único a criticar a nova regra fiscal proposta pelo governo.

Alguns especialistas em economia também apontam que a proposta é insuficiente e não aborda adequadamente os problemas fiscais do país.

Além disso, a ausência de um plano claro para o corte de despesas pode levar a um aumento da inflação e à instabilidade fiscal a longo prazo.

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