Vanessa Ramos
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é uma das agências federais mais cruciais do país, responsável por determinar a adequação de produtos para consumo. Empresas devem submeter seus produtos, como cosméticos, alimentos, suplementos, medicamentos, entre outros, a uma análise técnica antes de lançá-los no mercado. Mesmo produtos já em circulação são submetidos a essa avaliação.
Em 2023, a Anvisa ganhou destaque ao proibir a venda de certos molhos de tomate, por exemplo. Dessa maneira, em ocasiões anteriores, a agência suspendeu a comercialização de outros produtos, como chocolates e medicamentos, devido a irregularidades. Sobretudo, em outubro de 2023, mais um produto foi retirado das prateleiras pela agência, e o motivo é surpreendente. Continue lendo para descobrir qual produto não pode mais ser vendido.
Anvisa proíbe a venda deste produto; o motivo vai surpreender você
Primeiramente, é importante esclarecer que a Anvisa estabelece uma série de regulamentos técnicos. Como mencionado anteriormente, ao lançar um produto, a empresa fabricante deve observar as diretrizes da agência. A vigilância sanitária também fiscaliza a publicidade e as informações presentes nos rótulos dos produtos. É ilegal vender um produto que promete algum tipo de tratamento, por exemplo, se ele não é de uso medicinal.
Em linhas gerais, existem ingredientes que podem ser consumidos por seres humanos. Enquanto isso, algumas substâncias só podem ser adicionadas aos alimentos em quantidades específicas para não prejudicar a saúde humana. Quando se trata de crianças, o cuidado deve ser redobrado.
Por essa razão, a Anvisa proibiu a venda do suplemento alimentar em gotas chamado Soninho Kids. Segundo a agência de fiscalização, a marca cometeu uma série de irregularidades ao lançar o produto e promovê-lo na internet. Em primeiro lugar, o suplemento é comercializado como um produto que ajuda no sono e no controle da ansiedade, sendo destinado a crianças a partir de um ano de idade.
No entanto, a marca não realizou estudos que comprovassem a eficácia do tratamento da insônia ou da ansiedade com o uso do produto. Além disso, a Anvisa alega que existem substâncias que podem ser prejudiciais à saúde de crianças nessa faixa etária.
Portanto, a venda do produto foi proibida. A decisão da agência também considerou a publicidade enganosa da marca, que atribuiu características ao suplemento destinado a crianças pequenas que não foram adequadamente comprovadas.
Mais detalhes sobre a proibição
A proibição foi anunciada em 23 de outubro. A Anvisa também solicitou o recolhimento de todos os produtos da marca que estão atualmente disponíveis para venda. Até o momento desta publicação, a empresa responsável pela fabricação do suplemento não se pronunciou sobre o ocorrido.
Portanto, a recomendação da Agência de Vigilância Sanitária é evitar o consumo do produto até que testes comprovem sua segurança.
