Karla
Vale ressaltar que, com o fim dos programas governamentais, empresas sofrem com a renegociação de dívidas, juros altos, inflação e baixo consumo. Confira!
Se destaca que, após 3 anos do início da pandemia de Covid-19, se verifica que, o número de pedidos de recuperação judicial tem uma alta desde 2020.
Isso pois, as empresas brasileiras estão sofrendo com o fim de programas governamentais, bem como situações que envolvem o vencimento de dívidas renegociadas, juros altos, inflação e baixo consumo. Portanto, conforme o número de pedidos de recuperação só aumenta exponencialmente.
Recuperação judicial; Entenda como ocorre
Dessa maneira, vale frisar que, a situação é tão alarmante, que assim, o volume de pedidos de recuperação em janeiro foi o maior para o mês em 3 anos.
Em consequência disso, conforme os dados da Serasa Experian, os mesmos apontam que, para um possível aumento de falências até o mês de abril.
Assim, também vale lembrar que empresas tradicionais também vêm demonstrando um desgaste financeiro.
Referente a Oi, por exemplo, vale ressaltar que obteve um processo de recuperação Judicial em dezembro, mas fez um novo pedido de tutela judicial.
Concernente a DOK Calçados, que é dona da Ortopé, também entrou recentemente com um pedido de proteção judicial.Também a Pan, empresa do ramo de chocolates, assim como a Livraria Cultura abriram um processo de falência.
Falência da Americanas é um dos maiores e mais recentes casos do país
Outro famoso caso é a Americanas, a mesma que entrou com um pedido de recuperação por causa de um caso interno de rombo em seus balanços.
Vale ressaltar que, estas situações apenas ilustram um cenário ainda maior. Segundo os dados da Serasa Experian, no total, 92 companhias pediram ajuda na Justiça apenas no mês passado.
Portanto, se observa que houve uma alta de 37,3%, comparado ao mesmo mês de 2022. Também se observa que, representa um aumento de quase 90%, quando a comparação ocorre com janeiro de 2021.
Em um contexto geral, se verifica que, micro e pequenas empresas representam dois terços dos pedidos de recuperação judicial, entretanto não se pode ignorar que quase o triplo de empresas de grande porte também pediram ajuda, se este pedido for comparado ao ano anterior.
Inadimplência
Em suma, no ano de 2022 terminou com um cenário composto por 6,4 milhões de companhias inadimplentes em todo o país. Por fim, tal número representa um recorde desde que o Serasa passou a fazer esse tipo de levantamento em 2016.
