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Aumento do número de mortes e queda de nascimentos em 2021

Durante a pandemia do Covid-19, o aumento do número de mortes bateu recorde. Saiba mais sobre esse registro.

Aumento do número de mortes e queda de nascimentos em 2021

De acordo com o IBGE, mais de 1,8 milhão de mortes foram registradas em 2021, mais de 273 mil que no ano anterior. Durante a pandemia do Covid-19, o aumento do número de mortes bateu recorde. Saiba mais sobre esse registro. 

O terrível recorde 

Ao decorrer da pandemia, houve o aumento do número de mortes, com a taxa de óbitos chegando ao topo da margem histórica. Desse modo, os números que começaram a ser coletados em 1974, alcançaram seu maior valor durante o Covid-19. Cerca de 1,8 milhão de pessoas faleceram neste ano, aumentando cerca de 18% do número de 2020. 

No entanto, o número de registros de crianças nascidas decresceu até o menor valor desde 2003. Ou seja, as 2,7 milhões de nascimentos, que equivalem a uma queda de 1,6% em relação a 2020. Em resumo, cerca de 43 mil a menos. As informações estão presentes na análise das Estatísticas do Registro Civil, do IBGE

Vacinação contém o aumento do número de mortes 

De acordo com o IBGE, a quantidade de mortes de 2021 foi maior durante a parte inicial do ano, possivelmente relacionada ao baixo número de pessoas vacinadas. Além disso, o instituto afirma que o mês de março registrou o maior valor, com aproximadamente 202,5 mil óbitos. 

A diminuição desse número começou em julho de 2021, com média de 150 mil. Entretanto, de setembro a dezembro houve uma grande queda, registrando uma porção menor que nos mesmos períodos do ano anterior. 

Estima-se que as ações sanitárias e de incentivo à vacinação foram essenciais para a melhoria desse âmbito. Ao passo que a quantidade de mortes decaiu conforme o aumento do índice de vacinação dos brasileiros.  

Menor número de nascimentos

Em 2021, apesar do aumento do número de mortes, a estimativa de nascimentos caiu pelo terceiro ano seguido. De acordo com o IBGE, aproximadamente 2,7 milhões de registros ocorreram neste ano, sendo que parte desse valor são de nascimentos em anos anteriores. 

Entre as taxas de diminuição dos nascimentos, a maior fica em São Paulo, com queda de 4,9%, a que aparece em seguida refere-se ao Rio Grande do Sul, com 4,6% e Rio de Janeiro com 4,3%. Entretanto, houveram estados que aumentaram esse índice em relação ao ano anterior, como é o caso do Amapá, Amazonas e Pará, com 9,1%,  6,0% e 5%, respectivamente. 

Entre as maiores taxas de nascimentos de 2021, estão março, com 239 mil, e maio, com o valor próximo de 237,3 mil. 

De acordo com a gerente da pesquisa, Klívia Brayner, a pandemia também influenciou nessa questão. A baixa pode estar relacionada a queda de fecundidade brasileira, já vista nos últimos anos. No entanto, a pandemia pode ter gerado o receio entre os casais. 

Além do aumento do número de mortes disso, também registrou-se o crescimento do número de divórcios. 

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