Samuel
O Instituto DataSenado realizou um questionário em novembro de 2022. Como resultado, a maioria dos entrevistados apoia que o Bolsa Família se torne uma parte permanente da política pública. Ou seja, persiste independentemente de quem está no comando.
A pesquisa realizada entre os dias 8 e 26 de novembro do ano passado. Em 2007, realizadas entrevistas com maiores de 16 anos de todas as cinco regiões do país, contato este feito por telefone. A taxa de confiabilidade da pesquisa é de 95%.
Além do Bolsa Família, os entrevistadores também perguntaram sobre a opinião dos cidadãos sobre a criação de um imposto sobre a riqueza (IGF), 62% disseram apoiar o novo imposto, apesar de 25% deles não saberem calcular o valor de uma grande fortuna.
Bolsa Família permanente?
O Bolsa Família é um programa social de transferência de renda iniciado durante o primeiro mandato do presidente Lula. Ficou em vigor até Jair Bolsonaro assumir a presidência, razão pela qual o substituiu por Auxílio Brasil.
Até 2023, Lula cumprirá seu terceiro mandato como presidente, neste cenário, o Auxílio Brasil está previsto para retornar no dia 3 de março, assumindo assim o seu lugar. Esse mecanismo de financiamento fornecia aos beneficiários R$ 600 por mês.
A pesquisa do DataSenado perguntou o que o público pensava desse programa de transferência de renda. O resultado foi que 75% dos brasileiros entrevistados apoiaram a conversão do programa em uma política de longo prazo.
Por outro lado, 21% da amostra se opõe a ela e 4% não souberam opinar sobre o assunto ou preferem não responder à questão.
Benefício neste ano
Em última análise, recebem o Bolsa Família famílias com renda na faixa média, pobres ou miseráveis. Adicionalmente, é fundamental ter no seio familiar uma mulher grávida, criança, lactante, jovem entre 21 anos, ou menores de idade emancipados. Vale ressaltar que quem mora sozinho também pode solicitar o benefício.
O Bolsa Família retornou em 2023, e terá algumas alterações em relação ao Auxílio Brasil. O requisito primordial é a necessidade de condições para o recebimento do benefício. Por exemplo, as famílias terão de garantir que pelo menos algumas crianças estejam presentes nas escolas regularmente. Além disso, elas também precisarão manter seus cartões de vacina atualizados.
Por fim, adicionalmente, as novas regras relativas aos benefícios exigem que as famílias com filhos pequenos comprovem a frequência dos mesmos na escola, além de apresentarem o boletim de matrícula. Gestantes e lactantes também receberão acompanhamento.
