Samuel
O tema em destaque nas últimas semanas é o retorno do Bolsa Família, o principal programa de transferência de renda do país. Embora tenha sido reformulado e renomeado como Auxílio Brasil, o programa agora retomará alguns requisitos e garantirá pagamentos extras. São justamente esses adicionais que estão gerando discussão, já que algumas famílias poderão receber mais de R$ 500 extras em algumas parcelas.
Pagamentos do Bolsa Família
Para entender como isso pode acontecer e quais são os pagamentos extras que estão transformando os depósitos, é importante lembrar que na última quinta-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a medida provisória para retomar o Bolsa Família em 2023.
O programa passará por algumas mudanças significativas, com o principal destaque sendo os valores extras que serão disponibilizados para algumas famílias. A ideia é que as mensalidades sejam mais justas de acordo com a situação de cada família. Por exemplo, os cadastros de quem possue criança pequena deve receber mais do que aqueles que são de uma família unipessoal.
De acordo com o ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento Social, os adicionais do Bolsa Família a partir do dia 20 de março serão os seguintes: R$ 50 para gestantes (durante o período de gestação), R$ 50 para cada criança ou jovem entre 6 e 18 anos de idade, R$ 150 para cada criança de até 6 anos de idade e R$ 112 do Vale-Gás a cada dois meses para algumas famílias.
Parcela adicional
É importante lembrar que o pagamento mínimo continua o mesmo, ou seja, os beneficiários do Bolsa Família receberão no mínimo R$ 600. No caso dos adicionais, não é possível fazer um cálculo geral, pois tudo dependerá da situação de cada família e da mensalidade específica.
Por exemplo, uma família que possui uma criança pequena (de até 6 anos) receberá R$ 600 e o adicional de R$ 150, totalizando R$ 750. Algumas famílias poderão receber quase o valor de um salário mínimo pelo Bolsa Família. Isso será possível porque o programa vai considerar a composição familiar e a renda per capita. Assim, as famílias que vivem em situação de maior vulnerabilidade receberão mais.
O governo estima que o novo Bolsa Família poderá beneficiar cerca de 17 milhões de famílias, o que representa mais de 50 milhões de pessoas. Além disso, o programa também deve contribuir para a retomada da economia, já que as famílias beneficiárias tendem a gastar o dinheiro recebido em produtos e serviços, movimentando o comércio local.
No entanto, especialistas apontam que o novo Bolsa Família não é a solução definitiva para a pobreza e a desigualdade no país. É preciso que o governo invista em políticas públicas que promovam a inclusão social e econômica, como a educação, a saúde e o mercado de trabalho.
Em resumo, o retorno do Bolsa Família com valores extras é uma boa notícia para milhões de famílias que dependem do programa para sobreviver.
