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Brasileiros sem reajuste no piso salarial; confira

Saiba aqui o motivo que fez com que quase 2 milhões de pessoas ficassem sem reajuste no piso salarial regional especificamente no Rio de Janeiro.

Brasileiros sem reajuste no piso salarial; confira

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) iniciará a primeira semana cheia de atividades legislativas em relação. Contudo, esse tema esteve ausente do debate por quatro anos e mais uma vez não não será esclarecido agora: pleno plenário para a região. O piso salarial mais baixo do estado reavaliado pela primeira vez em 2019. Desde então, os considerados trabalhadores de chão vivenciam um salário congelado e uma capacidade reduzida de comprar coisas.

Piso salarial regional

Os empregados da segunda faixa, que engloba creche, garçom e vendedor, também afetados: o menor piso salarial da faixa era de R$ 1.283,73. É de fato, importante ressaltar que o valor era inferior ao mínimo do país.

Não é à toa que as duas categorias são as mais prejudicadas pela falta de reajuste, pois concentram o maior percentual de trabalhadores. Os cálculos da Comissão de Trabalho da Alerj estimam que 2,2 a 2,4 milhões de trabalhadores cariocas estejam cobertos pelo piso. Dessa forma, representa cerca de 70% da população do estado.

 Conseguimos supor, a partir do rendimento médio da população do Rio (calculado pelo IBGE), que a maior parte desses trabalhadores está na primeira e segunda faixa do piso salarial, estima o economista da comissão, Emmanuel Tsallis.

Impacto na sociedade

Outro estudo do grupo rastreou o efeito da falta de reajuste de piso salarial na vida dos trabalhadores: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que representa a inflação dos mais pobres, aumentou 21,12% de 2019 a fevereiro do ano passado, este corresponde à renda de quem mora no andar de cima no Rio equivalente à que ganhava há seis anos.

Os membros do Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Renda (Ceterj) têm competência para projetar as propostas de realocação feitas pelo governo, também são responsáveis ​​por encaminhar o projeto à Alerj, que então debate e homologa a lei.

Esse processo, no entanto, está parado por falta de acordo entre os conselheiros. Conselheiro da CTB-RJ, Carlos Lima explicou que o corte proposto é de 38,5%, mas que não houve propostas alternativas por parte dos empregadores.

Carlos Lima também afirma que a Alerj tentou uma negociação com o governo mediada pelo presidente André Ceciliano (PT), essa negociação não teve sucesso ao chegar a um acordo de aumento de 11 a 15% para o plenário, o que ocorreu.

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