Vanessa Ramos
A presidente da Caixa Econômica Federal fez um importante anúncio relacionado ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, o qual deixou muitas pessoas desapontadas. Esse anúncio está relacionado a uma promessa feita pelo presidente Lula durante a campanha eleitoral.
Propostas de Lula
Durante as eleições, Lula afirmou que iria expandir e aprimorar o programa Minha Casa, Minha Vida. De fato, um programa habitacional do governo que existiu até 2020, quando foi substituído pelo programa Casa Verde e Amarela. O novo programa elevou a renda dos participantes, o limite do subsídio e o preço dos imóveis.
De acordo com o comunicado, pessoas com renda de até R$ 8 mil podem participar do programa, e o valor máximo do imóvel pode chegar a R$ 350 mil, dependendo da faixa. Além disso, o subsídio do governo aumentou para R$ 55 mil.
Caixa corta uma promessa de Lula
Apesar das alterações feitas por Lula no programa, a Caixa decidiu cortar uma delas, pelo menos para este ano. Em um comunicado, a presidente da Caixa, Rita Serrano, informou que não será possível incluir a classe média no Minha Casa, Minha Vida neste momento.
É um desejo do presidente Lula incluir pessoas com renda entre R$ 10 mil e R$ 12 mil por mês no programa. No entanto, Serrano assegurou que isso não ocorrerá em 2023, pois não há recursos suficientes no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para cobrir essa mudança.
Importância do FGTS no MCMV
O FGTS é uma das principais fontes de financiamento para o programa habitacional, portanto, incluir a classe média agora poderia consumir mais recursos do Fundo do que ele pode suportar.
Inclusão da classe média no Minha Casa, Minha Vida será adiada para o próximo ano Apesar da negativa da presidente da Caixa, ela afirmou que, em 2024, será possível realizar novos estudos para avaliar o impacto e a viabilidade de incluir a classe média no programa Minha Casa, Minha Vida.
