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Caixa Nega A Adesão Ao Novo Auxílio Brasil

Caixa planeja não aderir ao novo programa de conceção do consignado Auxílio Brasil. Segundo a presidente da Caixa o benefício esta longe de ser útil para as famílias carentes.

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Segundo informações dadas por Rita Serrano, presidente do banco, a Caixa não irá aderir às regras do consignado para o Auxílio Brasil. De acordo com as regras estipuladas pelo governo Lula, foi fixada em 5% o limite para o desconto no benefício. Dessa forma, a concessão dos empréstimos consignados teve o número máximo de prestações reduzidas e consequentemente a e a taxa de juros também.

“Com as novas regras, a operação não se paga. Além disso, esse produto teve um cunho eleitoral, a Caixa foi o banco que mais ofertou crédito, com R$ 7,6 bilhões. É uma excrescência. Não posso ofertar crédito em um auxílio para uma pessoa se alimentar. Na minha opinião, isso tem de ser anulado”.

Rita Serrano, Presidente da Caixa Econômica Federal, entrevista ao jornal Valor Econômico

No governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em outubro de 2022, o benefício começou a ser ofertado. Ademais, a Caixa estipulou a taxa de a oferecer juros de 3,45% ao mês com a possibilidade ser parcelada em 24 meses. Nesse mesmo período, a prestação máxima poderia ser equivalente 40% a valor do benefício.

No entanto, conforme as novas regras publicadas, as prestações tem o limite de 6 parcelas e dos descontos não podem ser superiores a 5% do total do Auxílio Brasil. Todavia, a taxa de juros praticada deve ser de até 2,5% ao mês.

No entanto, as novas regras só são válidas para beneficiários que ainda não tenham pedido nenhum empréstimo consignado. Aos que já contrataram a modalidade, a portaria não surtirá efeito.

Segundo a Rita Serrano, o banco já avalia as possíveis inadimplências com a com a contratação do programa na revisão que o governo fará no CadÚnico (Cadastro Único). 

“Dependendo da revisão do cadastro, haverá alguma inadimplência, mas no cálculo dos juros, isso já foi avaliado”.

Rita Serrano, Presidente da Caixa Econômica Federal.

Ainda sobre a concessão de crédito, Serrano afirma que o alvo do benefício será a micro e pequena empresa. “A grande empresa tem opção de crédito fora da Caixa, o pequeno e médio empresário já têm opção mais restrita”, completa.

Alta Taxa de Juros

Todavia, Rita serrano também atacou a da taxa básica de juros atualmente praticada, a Selic, que está em 13,75%.  Nesse interim, a Caixa, como instituição governamental deve ser antagonista na economia, reduzindo a taxa juros para estimular o consumo.

“Dentro de uma política de concorrência e anticíclica, é uma possibilidade, mas precisa seguir regras de governança e precificação. Nada que dê prejuízo para o banco será feito, mas dentro de uma política de concorrência, vale a concorrência”.

Rita Serrano, Presidente da Caixa Econômica Federal.

Em contrapartida, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente do Brasil, explica que autonomia do BC é quem permite esta prática. Segundo Lula, ao se dirigir ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, criticou desde a divulgação dos dados do Copom (Comitê de Política Monetária), o mantenimento da taxa básica em 13,75% ao ano. De fato, a indicação do presidente Lula pode manter o elevado valor por um “período mais prolongado do que o cenário de referência.

Entretanto, o avaliação publicada em 7 de fevereiro pelo mercado financeiro, da ata publicada pelo comitê, como uma apaziguamento entre Lula e Campos Neto. Por causa de críticas do presidente da República ao do BC, a boa avaliação foi retirada.

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