Samuel
A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou recentemente um aumento de 0,5 pontos percentuais na taxa de juros da casa própria. Segundo a nota oficial divulgada pelo banco público, a mudança passou a valer para todos os contratos assinados a partir de 3 de abril e afeta os investimentos recursos originados da caderneta de poupança. Dessa forma, os solicitantes de crédito imobiliário pela Caixa devem estar atentos às novas taxas cobradas pelo banco.
Aumento dos juros da Caixa
O aumento nos juros da casa própria, segundo a CEF, foi uma medida adotada em função das mudanças mercadológicas e conjunturais. De acordo com a nota, as linhas de crédito agora partem de 8,99% ao ano, mais a Taxa Referencial, chegando, no máximo, 9,99% ao ano. É importante ressaltar que a Caixa foi o último dos grandes bancos a aumentar a política de juros imobiliários.
Apesar do aumento, a vice-presidente de habitação da Caixa, Inês Magalhães, garante que o banco público ainda é o que oferece a menor taxa do mercado. Ela reforça que as taxas permanecem na “casa de um dígito” e que a mudança ocorreu dentro das “regras prudenciais do banco”.
Ainda de acordo com a Caixa Econômica Federal, a previsão é disponibilizar R$70 bilhões de crédito imobiliário em 2023. Se confirmado, esse valor representará uma queda de 24% na comparação com 2022, quando o banco disponibilizou R$92 bilhões para financiamento. Vale lembrar que a Caixa é responsável por cerca de 70% do crédito imobiliário concedido no país.
Alteração nas taxas
As mudanças na taxa de juros da casa própria têm reflexos importantes para o mercado imobiliário brasileiro. Por isso, é fundamental que os solicitantes de crédito imobiliário que estejam atentos às taxas oferecidas pelos bancos e que procurem orientação especializada para a escolha da melhor opção de financiamento.
Em resumo, a Caixa Econômica Federal anunciou um aumento na taxa de juros da casa própria, que passou a valer a partir de abril. A medida foi adotada em função das mudanças mercadológicas e conjunturais e afeta os investimentos recursos originados da caderneta de poupança.
Apesar do aumento, a vice-presidente da Caixa reforça que o banco público ainda é o que oferece a menor taxa do mercado, e a mudança ocorreu dentro das “regras prudenciais”. No entanto, é importante que os solicitantes de crédito imobiliário estejam atentos às novas taxas cobradas pela Caixa e pelos demais bancos.
