Recentemente, notamos que diversos ministérios enfrentaram cortes em suas verbas devido a um bloqueio no governo Lula (PT). Entre as reduções mais notáveis está o corte no Auxílio Gás, benefício oferecido aos beneficiários do programa Bolsa Família. Essa situação pode gerar dificuldades no pagamento do Auxílio Gás. Abordaremos esse contexto mais a fundo nessa notícia.
Segundo recentes ajustes na verba realizados pelo governo Lula, o Auxílio Gás sofreu um corte de R$ 262 milhões. Esse auxílio é um recurso financeiro disponibilizado a cada dois meses aos beneficiários do programa Bolsa Família de 2023, proporcionando a compra dos botijões de gás.
O impacto do bloqueio no pagamento do Auxílio Gás
O ministro Wellington Dias (PT) estima que, caso ocorra algum problema no pagamento deste auxílio, a falta de verbas só começará a afetar os beneficiados a partir do pagamento de dezembro. Se o valor cortado não for recuperado, cerca de dois milhões de famílias do Bolsa Família 2023 podem terminar o ano sem receber esse benefício.
Qual a porção do orçamento do Auxílio Gás foi bloqueada?
Os bloqueios de verbas vistos no governo de Lula representam cerca de 14% do orçamento total do Auxílio Gás, de acordo com a Associação Contas Abertas, que usou como fonte os dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop).
Outros ministérios afetados pelo bloqueio de verbas
Além do Auxílio Gás, outros ministérios sofreram com os cortes de verbas. É o caso do Ministério da Educação, onde houve reduções nos investimentos de educação básica, e o da Saúde, que também viu diminuição de seus recursos. A seguir, temos um panorama mais detalhado desses bloqueios:
- Integração e Desenvolvimento Regional: R$ 60,003 milhões;
- Desenvolvimento Agrário: R$ 24,001 milhões;
- Educação: R$ 332,017 milhões;
- Transportes: R$ 217,011 milhões;
- Cidades: R$ 144,007 milhões;
- Desenvolvimento e Assistência Social: R$ 144,007 milhões;
- Meio Ambiente: R$ 97,505 milhões;
- Saúde: R$ 452,024 milhões;
- Defesa: R$ 35,001 milhões;
- Cultura: R$ 27,001 milhões;
Os bloqueios de verbas foram realizados pelo Ministério do Planejamento e Orçamento que, ao justificar os cortes, mencionou que os demais ministérios teriam pouco a ver com a falta de recursos. essa medida objetiva a contenção de gastos atual, para que a União não ultrapasse o teto estabelecido. No entanto, com a votação do arcabouço fiscal ainda em andamento no Congresso Nacional, é possível que a imposição desses cortes seja revista assim que o novo estilo de contenção de gastos for posto em prática.