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Deputado propõe Lei para Corte Drástico nos Juros de Cartão de Crédito no Brasil

Deputado Alencar Santana propõe redução no teto de juros do cartão de crédito

Deputado Alencar Santana Luta por Justiça Financeira
Deputado Alencar Santana Luta por Justiça Financeira

Visando tirar o povo brasileiro das incertezas financeiras, restabelecer o consumo sem juros abusivos e, consequentemente, estimular a economia do país, o deputado federal Alencar Santana (PT/SP) propôs uma medida que pode influenciar drasticamente o cenário econômico. O parlamentar quer diminuir o limite dos juros cobrados no rotativo do cartão de crédito e deixá-lo equiparado aos valores do cheque especial. Alencar reforça que a iniciativa Desenrola destinada à renegociação de dívidas dificilmente surtirá efeito se as taxas de juros mantiverem seu patamar elevado.

“As pessoas continuarão enroladas”, afirma Santana, em alusão à dificuldade de se livrar das dívidas quando as taxas de juros são altas. Ele acrescenta: “Esperamos que o setor, reconhecendo o desequilíbrio, reduza os juros”. Conforme sua proposta, o teto para os juros do cartão de crédito rotativo seria o mesmo que o do cheque especial, atualmente estabelecido em 8% ao mês.

Por que a medida é necessária?

A mudança se faz necessária considerando que entre março e abril deste ano, o juro médio cobrado pelo Banco Central aumentou expressivamente, chegando a 447, 7% ao ano, o maior índice desde 2017. A preocupação com o alto valor das taxas de juros é compartilhada por outros membros do governo, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que também é a favor de um limite para os juros cobrados.

Como a proposta pode afetar os brasileiros?

Para Haddad, sem um teto para os juros cobrados no cartão de crédito, fica praticamente impossível para a população quitá-los. “Acontece um imprevisto, você não consegue pagar a parcela do cartão, aí cai nesse juros absurdo. Como uma pessoa vai sair pagando 400% ao ano? Não é razoável, por isso temos trabalhado para mudar essa realidade”, afirma o ministro.

Quem serão os principais impactados pelas mudanças?

Caso a lei seja aprovada, os bancos terão um prazo de 90 dias para se adequar. A autorregulação envolve a diminuição de juros e seria supervisionada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). “Se nada for feito, automaticamente haverá um limite para os juros”, pontua Santana, destacando que o relatório deve ser apresentado na próxima semana. O objetivo do deputado é que seu projeto seja votado no Senado Federal antes que o prazo de votação da Medida Provisória do programa expire.

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