Claudio Amaro
Os atos de depredação que atingiram a praça dos três poderes no último domingo 08/01/23, encontraram ecos no setor elétrico. Pois dessa forma, tais ecos, culminaram com queda de duas torres de transmissão de energia elétrica. Isso das concessionárias Furnas e Eletronorte, da Eletrobras. ELET3; ELET6. Segundo boletim, além das torres de energia, da Eletrobras, também foi registrada queda de torre do Bipolo 2, do Complexo do Madeira. Operado por transmissora do grupo Evoltz. Isso em linha que vai de Rondônia, até São Paulo.
Por outro lado gêmeo da manifestação dos bolsonaristas, documento da Aneel, ressalta que não foram observadas condições climáticas que pudessem ter causado algum tipo de dano à linha de transmissão. E diz que “há indícios de vandalismo”. Pois só assim torres de energia chegariam nessas situações. Assim sendo, ocorrências à infraestrutura da Eletrobras, envolveram linhas no Paraná e em Rondônia. Pois dessa forma, no caso da incógnita paranaense, foi derrubada torre do Bipolo 2. Esta que transmite energia gerada pela hidrelétrica Itaipu. Isso para o sistema interligado nacional.
Em suma, segundo o documento do ONS, também foram verificadas avarias em três outras torres do empreendimento. Ou seja, isso além das torres de energia derrubadas. As ações nas ELET6, se destacaram entre as quedas do Ibovespa. Isso na sessão desta terça-feira, fechando com baixa dos 1,63%. Aos R$ 42,19. Por outro lado, os mesmos porcentuais chegaram a ser dos 3%. Isso pouco tempo antes. Em momento positivo para o benchmark da bolsa brasileira. Ainda dessa forma, analistas divirjam sobre catalisadores para a queda das ações. Por um lado seria acontecimento desta terça.
As torres de energia derrubadas e quedas nas ações da Eletrobras?
Em suma, a princípio, aponta analista, que acompanha de perto o setor, que haveria impactos para a Eletrobras, pois linhas de transmissão, são remuneradas pela disponibilidade, que foi afetada com os ataques às torres de energia. “No entanto, o impacto é irrisório. Isso se pensando na magnitude da indisponibilidade. E do tamanho da companhia.”. Avalia. Segundo analista, houve reação exacerbada. Ou há preocupação de que casos possam potencializar escalada de casos semelhantes. Ou de quedas nos valores. Luiz Adriano Martinez, sócio e gestor de renda variável da Kilima Asset, avalia que, notícia sobre queda das torres de transmissão é negativa.
Mas, enfim, foi o que levou baixa dos ativos, da ex-estatal, mais forte do que de outros detalhes do setor. Assim sendo, torres de energia derrubadas, atenuou indicações no índice de empresas de energia elétrica da B3. Pois subia aos 0,95%, abaixo da alta de 1,5% do Ibovespa. Mas com desempenho positivo frente aos ativos da Eletrobras.
