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No Brasil, o número de vínculos empregatícios formais tem apresentado cifras significativas, com aproximadamente 42,9 milhões de trabalhadores regidos pela CLT em março de 2023. O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é uma contribuição obrigatória que todo empregador deve realizar, correspondendo a 8% do salário de cada funcionário. Com isso, estima-se que mensalmente um total de R$ 6,7 bilhões seja destinado à conta do FGTS dos trabalhadores, que ao longo do ano totaliza um investimento anual de mais de R$ 80 bilhões. Esses valores demonstram a relevância do FGTS como um importante motor econômico para o país.
O papel do Estado na dignidade humana e geração de empregos
Diante desse cenário, é fundamental refletir sobre o papel das autoridades em garantir a dignidade da pessoa humana, através da potencialização de empregos formais com carteira assinada. Nesse sentido, é essencial que o governo incentive políticas de geração de emprego e promova condições mais justas e compatíveis com a realidade dos trabalhadores.
Entretanto, a atual taxa de remuneração oferecida pelo FGTS aos trabalhadores é de apenas cerca de 3% ao ano. Em contrapartida, as instituições financeiras, tanto públicas quanto privadas, cobram taxas de juros exorbitantes, chegando em alguns casos a até 216,34% ao ano.
Quem é o verdadeiro investidor no Brasil?
Diante desses números, é pertinente questionar: quem é, afinal, o verdadeiro investidor no Brasil? O trabalhador, cujo dinheiro é depositado no FGTS a uma taxa de 3% ao ano, ou as instituições financeiras, que praticam taxas de juros abusivas?
Oportunidades para o país
Uma saída para o país passa pelo aumento na geração de empregos formais por empresas privadas e estatais, aliado à adoção de taxas de juros mais justas e compatíveis com a realidade dos trabalhadores brasileiros. Dessa forma, será possível alcançar uma economia mais sólida, valorização e respeito à dignidade humana, beneficiando o Brasil como um todo.
