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Empréstimo; confira desafios do governo

Saiba mais sobre alerta do governo para quem fez empréstimo

Empréstimo; confira desafios do governo

A mudança de governo no início deste ano gerou incertezas entre os beneficiários do programa assistencial Auxílio Brasil. Além desses, quem fez algum empréstimo também se sente preocupado. Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência e substituiu o Auxílio Brasil pelo Bolsa Família. O programa passou por remodelações nos critérios de elegibilidade e nos valores dos benefícios. Essa modificação deixou muitos ex-beneficiários do Auxílio Brasil, implementado durante a gestão de Jair Bolsonaro, preocupados com a continuidade do auxílio.

Beneficiários elegíveis

No entanto, uma grande parcela desses beneficiários foi considerada elegível para continuar recebendo assistência sob o novo regime do Bolsa Família. Essa mudança trouxe um alerta importante: antes, o governo deduzia diretamente as parcelas do empréstimo do benefício. Porém, agora os beneficiários precisam arcar com o pagamento usando seus próprios recursos.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informou que excluiu os indivíduos do Bolsa Família devido a inconsistências na renda informada ou por desatualização no Cadastro Único (CadÚnico) por mais de cinco anos. Aqueles que tiveram seu Bolsa Família cancelado continuam sujeitos aos empréstimos consignados do Auxílio Brasil.

Sendo assim, dados do governo de transição indicam que um em cada seis beneficiários do Auxílio contratou esse tipo de empréstimo, resultando em uma dívida total estimada em R$ 9,5 bilhões acumulada por 3,5 milhões de brasileiros. Agora, os beneficiários que contrataram o crédito e foram excluídos do Bolsa Família enfrentam a perspectiva de perder o benefício. Eles deverão assumir o pagamento mensal do empréstimo por conta própria. Atrasos podem resultar em multas, juros adicionais e possível inclusão em serviços de proteção ao crédito, como SPC e Serasa.

Bloqueios temporários a quem pegou empréstimo

Além disso, o Bolsa Família passou por bloqueios temporários para ajustes cadastrais. Entre os beneficiários bloqueados, um grande número havia contratado algum empréstimo consignado. Para aqueles que se cadastraram nos últimos seis meses de 2022 e tiveram o Bolsa Família bloqueado em abril, estabeleceu-se um prazo de até 60 dias para comparecerem a um posto de atendimento local e atualizarem as informações no Cadastro Único. No entanto, mesmo após a regularização dos dados e a aprovação para participar do programa, estão previstos novos bloqueios e exclusões do Bolsa Família nos próximos meses.

Diante dessa situação, muitos beneficiários relataram dificuldades para cumprir os compromissos financeiros assumidos anteriormente, principalmente relacionados aos empréstimos consignados. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) afirmou que não houve bloqueios em março, mas um levantamento realizado pelo portal de notícias UOL em unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) na periferia da zona norte de São Paulo revelou diversos casos de bloqueios do Bolsa Família.

Por fim, os beneficiários do programa estão enfrentando dificuldades para arcar com o pagamento mensal do empréstimo consignado. É essencial que essas pessoas busquem alternativas para lidar com essa nova realidade financeira e evitem atrasos nos pagamentos, a fim de evitar multas, juros adicionais e consequências negativas para sua situação de crédito.

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