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Ex-chefe do GSI, Gonçalves Dias, nega interação com extremistas em depoimento à CPI do MST

Suposta interação de ex-chefe do GSI com extremistas no Planalto é “falácia”, diz Gonçalves Dias

Gonçalves Dias refuta acusações de associação com extremistas
Gonçalves Dias refuta acusações de associação com extremistas

Na terceira-feira (1º), o general Gonçalves Dias, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o mandato do ex-presidente Lula, refutou as afirmações de que teria interagido com extremistas dentro do Palácio do Planalto durante os eventos questionáveis do dia 8 de janeiro de 2023. Tal declaração ocorreu quando Dias prestava depoimento para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), onde compareceu como testemunha.

A CPI tem o objetivo de investigar as ocupações de terras que ocorreram durante o período em que Dias atuou como ministro, levantando questões acerca da atuação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no monitoramento destas invasões.

Como Gonçalves Dias se pronunciou sobre as acusações?

Quando questionado pelos parlamentares sobre uma possível interação com extremistas, que teria prejudicado sua reputação, o ex-chefe do GSI respondeu de maneira categórica. “Isso é uma narrativa e uma falácia. Não é objeto dessa investigação e está sendo apurado em fórum adequado”.

Qual foi o papel das câmeras de segurança nessa história?

As câmeras de segurança do Palácio do Planalto capturaram o momento em que Dias conversava com os manifestantes que vandalizaram o local. Imagens mostram o ex-ministro oferecendo água mineral aos supostos radicais presentes.

Diante da convocação para testemunhar na CPI, Gonçalves Dias tentou garantir, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), o direito de não comparecer à comissão, porém, a solicitação foi negada. Contudo, o STF concedeu a Dias o direito de permanecer em silêncio para não produzir provas contra si próprio.

O que deve acontecer a seguir na CPI do MST?

Este encontro da CPI do MST marca a retomada das atividades da comissão após um período de recesso, e estima-se que seu principal objetivo agora seja investigar os financiadores do movimento. Segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2023, o MST juntamente com outros grupos ligados à questão agrária, teriam promovido cerca de 60 ocupações de terras.

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