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No dia 5 de julho, quarta-feira, Glauco Wamburg foi exonerado do posto de presidente interino do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). A medida ocorreu após graves acusações de mau uso das passagens do Instituto para fins particulares, enfraquecendo significativamente sua posição.
A suposta utilização inadequada das passagens, que ocorria semanalmente, apontava para viagens de Brasília ao Rio de Janeiro. De forma intrigante, as viagens coincidiam com a grade de aulas de Direito Previdenciário que Wamburg ministrava na Universidade Santa Úrsula, localizada na capital carioca.
Quem assume o comando do INSS?
Conforme revelado previamente pelo Correio, Alessandro Stefanutto será o sucessor de Wamburg. Stefanutto, já presente no escritório da presidência desde a semana passada, de acordo com funcionários do INSS, é o novo ocupante do cargo.
Anteriormente, Stefanutto liderou a Procuradoria Federal Especializada do INSS e integrava a equipe de transição do governo para assuntos relacionados à Previdência Social. Foi nomeado diretor de Orçamento, Finanças e Logística do Instituto em março deste ano.
E qual será o destino de Glauco Wamburg?
Glauco Wamburg foi indicado ao cargo pelo diretório regional do PSD do Rio de Janeiro. Como funcionário concursado do INSS, o ex-presidente deverá voltar ao seu posto de origem no Rio. Há também a possibilidade de ele ser cedido para outra instituição pública. Entretanto, isso não impedirá que possíveis irregularidades relacionadas ao uso de passagens sejam investigadas.
Qual será o impacto dessa mudança?
Esta transição no comando do INSS ocorre em um momento delicado para o órgão, que enfrenta inúmeros desafios em tempos de pandemia. A exoneração de Glauco Wamburg certamente levanta questões sobre governança e ética na liderança de instituições públicas. Ao mesmo tempo, abre as portas para uma nova gestão, cujo sucesso dependerá, em grande parte, da capacidade de Stefanutto para implementar reformas efetivas e garantir o bom funcionamento do Instituto.
