Claudio Amaro
Enfim, fala de Lula, em tentativa de justificativa à chegada do general Tomás Paiva, anunciado como comandante do exército. Ou seja, no lugar do também general Júlio César de Arruda, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que teve “boa conversa” com o chefe das forças. Dessa forma, afirmou que “Paiva pensa exatamente como eu em tudo que eu tenho falado das Forças Armadas.”. “As Forças Armadas não servem a um político, elas não existem para servir um político. Elas existem para assegurar a soberania do nosso país, sobretudo contra possíveis inimigos externos e para assegurar a tranquilidade do povo brasileiro.”. O mandatário.
Dessa forma, segundo fala de Lula, também houve fenômeno master recente no país. Ou seja, que o ex-presidente Jair Bolsonaro “não respeitou a Constituição e as forças.”. Em suma, “O Bolsonaro conseguiu a maioria em todas as forças militares. Da polícia dos estados, à polícia rodoviária, uma parte da polícia militar, e uma parte das Forças Armadas.”. Logo, “Isso é reconhecido por qualquer cidadão que faça política no Brasil. Agora temos um papel de muita responsabilidade, que é fazer com que o país volte à normalidade e as forças policiais e militares voltem à normalidade.”.
Por qual motivo fala de Lula sobre chefe do exército irrita bolsonaristas?
Por outro lado gêmeo da mesma história da fala de Lula; nesta segunda-feira, o ministro da defesa, José Múcio Monteiro, se encontrou com Tomás Paiva. Dessa forma, a fim de conversar. Mas em tal encontro, Monteiro ressaltou que não passou nenhuma orientação. Isso ao mais recente chefe do exército. Assim sendo, sobre como lidar com as tropas. Pois o ministro reforçou que houve uma quebra de confiança na relação com o agora ex-comandante. Isso partindo do pressuposto de que; desde a questão dos acampamentos dos bolsonaristas, isso diante de quartéis do exército e “a questão do dia 8”… Dessa forma, quando bolsonaristas promoveram atos manifestantes, nas sedes dos três poderes. Para quem não se lembra; em Brasília.
Por outro lado gêmeo da mesma história da fala de Lula, ao ser indagado se o mais recente comandante; se comprometeu com ele, a tratar essa questão com rigor. Dessa forma, Múcio disse que não. Assim sendo, que ele prometeu “servir ao país”. Além de respeitar fundamentos democráticos lusos brasileiros tupiniquins. Que mesmo não sendo sistema super power de governo. É o mais aceitável. Em suma, até mesmo no comando do exército. Enfim, governo lulistas, se mostram no mínimo capazes de coexistir com militares. Pelo menos com os que se subordinam às ordens dos três poderes. Principalmente do poder executivo lulistas.
