Vanessa Ramos
Uma das principais preocupações dos brasileiros tem sido o preço do gás de cozinha, já que o valor dos botijões vinha aumentando nos últimos meses. Em 2022, o preço máximo registrado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foi de R$ 160. Felizmente, recentemente tem havido uma queda nos preços.
Se você está interessado em saber qual é o novo valor do produto e quais são os fatores que estão contribuindo para essa redução de preços, continue lendo este artigo para ficar por dentro das mudanças.
Botijão de gás começa a ter redução no preço
Após um período de 20 meses de constantes aumentos, finalmente o preço do botijão de gás começou a cair no Brasil, atingindo um valor abaixo de R$ 100. Essa redução foi anunciada pela Petrobras e entrou em vigor em 17 de maio. O preço médio do gás de cozinha registrou uma queda significativa de 21,3%, o que representa uma redução de aproximadamente R$ 8,97.
Atualmente, o valor do botijão de gás está em R$ 99,87, sendo o menor preço registrado desde outubro de 2021. Esses valores fazem parte da nova política de preços da Petrobras, que adotou um cálculo diferente para os combustíveis no mercado interno. Além do gás de cozinha, outros produtos também tiveram reduções, como a gasolina, com uma queda de 12,6% (diminuindo em R$ 0,40 o litro), e o diesel, com uma redução de 12,08% (diminuindo em R$ 0,44 o litro).
É importante ressaltar que, embora a Petrobras tenha anunciado essa redução, o preço praticado na revenda dos itens não é de responsabilidade do Governo Federal.
O que ocasionou a mudança?
De acordo com a Petrobras, a implementação de uma nova política de preços tem como objetivo oferecer melhores valores aos clientes e permitir uma competição mais eficiente. O presidente da empresa, Jean Paul Prates, afirmou que essa estratégia visa proporcionar uma maior maximização das vantagens competitivas.
No mesmo dia em que os novos preços foram estabelecidos, a Petrobras também anunciou sua nova política de preços para os combustíveis. Isso incluiu a revogação da Paridade de Preço de Importação (PPI), que se baseava na variação do dólar e do mercado internacional, levando em conta os custos de transporte, taxas portuárias e logística interna.
Prates deixou claro que a nova política não vai se afastar da referência de preços internacionais, pois o valor do petróleo ainda será considerado, embora em um modelo diferente. Ele enfatizou que o novo modelo visa maximizar a incorporação de vantagens competitivas, utilizando o valor internacional como referência, mas não como uma paridade fixa.
Além disso, Prates destacou que quando o mercado internacional apresentar preços atípicos e elevados, isso também se refletirá no Brasil. Ele ressaltou que considerar os preços brasileiros significa levar em conta todas as vantagens, incluindo aquelas específicas do comércio nacional.
