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Governo Assina Acordo E Servidores Terão Reajuste De 9% Em 2023

Confira o surpreendente aumento, que está gerando polêmica nas redes sociais.

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Governo Assina Acordo E Servidores Terão Reajuste De 9% Em 2023
Vale lembrar que , há cerca de 560 mil servidores públicos na ativa no Executivo do Governo Federal, sendo 47% na administração direta federal. Entenda. Se verifica que, conforme a última negociação ampla com os servidores aconteceu em 2016, que resultou em reajustes escalonados entre 2016 e 2019. Ademais, o Governo Federal assinou nesta sexta-feira, um acordo com os servidores públicos do Executivo federal para um reajuste salarial de 9% a partir de maio deste ano. Por conta disso, vale retratar que o acordo prevê também um aumento de R$ 200 no auxílio alimentação. Assim, o tiket passará de R$ 458 para R$ 658 mensais. Por conta disso, assina-se o termo no prédio do Ministério do Planejamento e Orçamento em cerimônia especial. Pelo exposto, este último, responsável por negociar nas últimas semanas com as entidades de representação do serviço público. Ademais, se observa que, a proposta inicial do governo era de que o aumento fosse de 7,8% a partir de março, além dos R$ 200 no vale alimentação, que foi rejeitada pelos servidores públicos. Então, as entidades representativas pediram, nas semanas seguintes, um reajuste maior, de 13,5%, não aceito pelo governo federal.

Entenda o caso

Já para o acordo ter validade, necessita passar pelo crivo do Congresso Nacional até o fim do mês de abril. Serão encaminhados dois projetos de lei ao Legislativo, um tratando sobre o reajuste, e outro sobre a adequação da lei orçamentária desse ano. Outrossim, conforme com a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, essa foi a negociação mais célere do serviço público. A mesma foi efetuada acerca de uma mesa emergencial com os servidores. Então, se espera que os dois projetos de lei sejam aprovados pelo Legislativo ainda em abril. Concernente, o presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), avaliou que o governo fez um “esforço fiscal tremendo” ao conceder reajustes aos servidores em meio à dificuldades orçamentárias.
“Encontrar recursos orçamentários para, senão recompor totalmente as perdas inflacionarias dos últimos anos, mas parcialmente e sinalizar que o governo quer o servidor público ao seu lado”, afirmou Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).
E conforme informações do Painel Estatístico de Pessoal, do Ministério do Planejamento, há cerca de 560 mil servidores públicos na ativa no Executivo, sendo 47% na administração direta federal, 39,7% em autarquias federais e 12,9% em fundações federais. Assim, no aumento proposto para este ano, o Ministério da Gestão informou que o impacto nas contas públicas será de R$ 11,2 bilhões neste ano. Também, o montante já estava previsto no Orçamento de 2023. Se verifica que sse valor foi proposto ainda em 2022, na gestão do presidente Jair Bolsonaro, e mantido pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Último aumento; Confira

Segundo o Ministério da Gestão, a última negociação ampla com os servidores aconteceu em 2016, no governo Dilma Rousseff, que enviou ao Congresso reajustes escalonados, dependendo da categoria, com validade entre 2016 e 2019. No entanto, em 2020, o governo Bolsonaro autorizou novos reajustes, mas somente para os militares, em razão do processo de reestruturação das carreiras.

Entenda o motivo

E, acerca da pior fase da pandemia da Covid-19, a área econômica do governo Bolsonaro, comandada então pelo ministro Paulo Guedes, vetou reajustes a servidores como forma de compensar o aumento de gastos com saúde e com o auxílio à população carente. Mas em 2021, a proposta de orçamento para 2022 trouxe autorização para novos concursos públicos, mas não incluiu reajustes para os servidores já admitidos. Em suma, na votação do orçamento de 2022 no Congresso, porém, os parlamentares reservaram R$ 1,7 bilhão para reajustes de algumas categorias, valor que acabou não sendo utilizado, apesar das greves no Banco Central e no Tesouro Nacional.

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