Joao Carvalho
O Governo Lula bateu na tecla da diplomacia em sua campanha eleitoral.
De fato, o presidente petista, ao longo dos seus 2 mandatos, procurou ter boas relações internacionais.
Ele irá assumir a posse neste dia 01/01/2023. Já em tal cerimônia, representantes de pelo menos 120 nações confirmaram a presença. Entre os países confirmados estão os seguintes:
Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Guiana, Guiné Bissau, Mali, Marrocos, Paraguai, Portugal, República de Guiné, São Vicente e Granadinas, Suriname, Timor Leste, Togo e Uruguai.
Além disso, também irão estar presentes membros da política das seguintes nações: África do Sul, Arábia Saudita, Argélia, Azerbaijão, Camarões, China, Costa Rica, Cuba, Estados Unidos, El Salvador, França, Gabão, Guatemala, Guiné Equatorial, Haiti, Irã, Jamaica, Japão, Moçambique, Palestina, Panamá, México, Nicarágua, Palestina, Reino Unido, República Dominicana, Rússia, Sérvia, Ucrânia, Turquia e Zimbábue.
Nesse sentido, tudo indica que o Governo Lula terá boas relações diplomáticas com as outras unidades federativas do mundo.
Sobre isso, Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da FGV (Fundação Getúlio Vargas) em São Paulo, comenta:
“Acho que uma parte muito importante da cooperação do Brasil com o resto do mundo será na parte do meio ambiente, que se tornou um tema muito importante ao longo dos últimos anos. Essa é a grande diferença entre o cenário internacional dos dois primeiros governos Lula com o do próximo”
Governo Lula gera conexão até mesmo com a Rússia
Apesar da Rússia estar em uma Guerra com a Ucrânia há 11 meses, o presidente Vladimir Putin, falou com Lula na semana do dia 20/12/2022.
Assim sendo, o petista publicou a seguinte mensagem no seu perfil do Twitter:
“Conversei hoje com o presidente russo Vladimir Putin, que me cumprimentou pela vitória eleitoral, desejou um bom governo e o fortalecimento da relação entre nossos países. O Brasil voltou, buscando o diálogo com todos e empenhado na busca de um mundo sem fome e com paz.”
Por fim, Adriana Abdenur, diretora da plataforma Cipó e parte da atual equipe de transição na área de relações exteriores, comenta o seguinte:
“Eles podem representar parte de uma nova base para a integração regional, por meio da revitalização de espaços como o Mercosul, a Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia, a Unasul [União de Nações Sul-Americanas,] assim como a Celac [Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos]. E o Brasil jogando em diversas agendas desses espaços pode, então, compor arranjos regionais”.
