Joao Carvalho
Infelizmente a Guerra na Ucrânia já ceifou centenas de milhares de vidas, muitas delas de inocentes.
O conflito, iniciado pelo Governo Russo, já completa o seu 11º mês de batalhas.
Com a guerra, a Rússia pretende anexar 4 regiões ucranianas ao seu território, as quais são: Luhansk e Donetsk no leste, e Kherson e Zaporizhzhia no sul.
Há algum tempo, a Rússia entrou em mais um conflito para anexação territorial ucraniana, no caso a Crimeia. Ela é uma península situada ao sul da Ucrânia e a sudoeste da Rússia. O território já integrou domínios como o Império Otomano e a Horda Dourada, além de ter se tornado um dos principais entrepostos comerciais europeus no século XIII.
Apesar de um acordo de cessar-fogo em 2015 em relação à Crimeia, os dois lados não viram uma paz estável, e a linha de frente mal se moveu desde então. Quase 14 mil pessoas morreram no conflito e há 1,5 milhão de pessoas deslocadas internamente na Ucrânia, segundo o governo ucraniano.
Mortes na Guerra da Ucrânia
Em relação aos dados oficiais disponibilizados pela Organização das Nações Unidas (ONU), a guerra na Ucrânia já matou 6.884 civis desde 24 de fevereiro, mas o número real deve ser “consideravelmente superior”, informa um relatório da Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh) nesta quarta-feira (28). O documento aponta que foram mortos 2.719 homens, 1.832 mulheres, 175 meninos e 216 meninas. Outras 38 crianças e 1904 adultos são contabilizados, mas o sexo é desconhecido.
Mas de acordo com o general mais graduado dos Estados Unidos estima que cerca de 100 mil soldados russos e 100 mil ucranianos foram mortos ou feridos na guerra na Ucrânia. O general Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, também sugeriu que cerca de 40 mil civis morreram no conflito.
A maior parte das vítimas está no Donbass, nas regiões de Donetsk e Lugansk, que conta com grupos separatistas em guerra com Kiev desde 2014. Só ali, foram 4.052 vítimas da guerra.
Há caminho para a paz?
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky um ex-comediante e estrela de TV, venceu as eleições de 2019 com uma vitória esmagadora, deixa claro:
“Estamos fazendo o nosso melhor para defender nossos interesses e conquistamos o apoio diplomático de quase todos os líderes do mundo civilizado”.
Embora o esforço do presidente ucraniano para promover a paz entre as nações, Putin indicou que não estava interessado em longas negociações sobre o assunto:
“São vocês quem devem nos dar garantias, e vocês devem fazer isso imediatamente, agora”
“Estamos implantando mísseis perto da fronteira com os EUA? Não, não estamos. São os Estados Unidos que chegaram à nossa casa com seus mísseis e já estão à nossa porta”.
