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Os empréstimos consignados tornaram-se um tema polêmico recentemente, principalmente após o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovar uma queda nas taxas de juros dessa modalidade de crédito, destinada aos aposentados e pensionistas do INSS. Neste artigo, abordaremos as mudanças ocorridas e as possíveis consequências para esses beneficiários.
Por que a polêmica em torno dos empréstimos consignados?
Após o CNPS aprovar a redução do teto de juros dos empréstimos consignados, de 2,14% para 1,70% ao mês, alguns bancos começaram a suspender a oferta desta modalidade. Entre os bancos que interromperam a concessão, estão Bradesco, Itaú, Pan, Daycoval e os públicos Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
Essa decisão causou desconforto entre os bancos, o governo e o mercado financeiro, levantando a discussão sobre qual deveria ser a taxa de juros adequada para os empréstimos consignados destinados a aposentados e pensionistas do INSS.
Qual é o posicionamento do governo em relação às taxas de juros?
Em uma entrevista à GloboNews, o então ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que “outros problemas” estariam ligados à concessão desse tipo de empréstimo, levantando preocupações sobre as dificuldades enfrentadas pelas famílias que não conseguem sair do rotativo do consignado.
O governo, na época liderado pelo presidente Lula e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, mostrou-se disposto a buscar um acordo, ouvindo o mercado financeiro, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, para chegar a um número inferior a 2,14% mas ainda não definido.
Qual tem sido o impacto das mudanças nas taxas de juros para os aposentados e pensionistas?
Com a suspensão temporária da oferta de empréstimos consignados por alguns bancos, os beneficiários dessa modalidade ficaram em uma situação delicada, sem saber ao certo se poderiam ou não contar com esse tipo de empréstimo e enfrentando dificuldades para sair do rotativo do consignado, como apontou o ministro Fernando Haddad.
Atualmente, em 2023, é importante lembrar que uma decisão sobre a taxa de juros adequada para os empréstimos consignados ainda está pendente de definição. Uma nova reunião com representantes do governo e dos bancos deve acontecer em breve, visando estabelecer um consenso sobre o assunto.
