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Lula deseja manter isenção do imposto sobre combustível

O lançamento da MP estava prevista para ocorrer no domingo (1º), dia da posse

imposto sobre combustível
imposto sobre combustível

Equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara medida provisória para manter isenção do imposto sobre combustível do pagamento de PIS/Cofins.

O lançamento da MP estava prevista para ocorrer no domingo (1º), dia da posse.

A isenção fiscal introduzida pelo governo Jair Bolsonaro no início do ano expiraria no sábado (31).

Nesta semana, a equipe do atual ministro da Economia, Paulo Guedes, propôs que o futuro ministro Fernando Haddad prorrogasse a derrogação.

Haddad inicialmente disse que o futuro governo aceitaria. Depois explicou que Lula queria mais tempo para avaliar o impacto da isenção e não houve prorrogação.

O fato de o novo governo não querer começar o mandato com preços elevados de combustíveis, principalmente gasolina e diesel.

O valor do combustível afeta diretamente o preço de outros produtos. Assim, quando a gasolina, o etanol e o diesel sobem, isso tende a afetar a inflação em toda a economia.

O futuro presidente da Petrobras fala em uma trégua de imposto sobre combustível

O futuro presidente da Petrobras, o senador Jean Paul Prates (PT-RN), disse nesta sexta-feira (30) que haverá trégua na cobrança de impostos sobre combustíveis.

A declaração vai contra a reivindicação do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que defendeu a volta da arrecadação de impostos federais a partir do próximo domingo (1º).

Até a discussão sobre política de combustíveis também chegará a um trégua.

“Então, provavelmente vamos encerrar esse processo aqui, mas provavelmente vamos ter uma trégua de 30 ou 60 dias para reter impostos e não voltar com um novo fato relevante como esse”, afirma Prates após ser informado por Lula.

Indagado se sairia uma medida provisória para estender a isenção de combustível, Prates falou que não iria poder “atropelar” a equipe econômica do governo Lula.

“Isso já é com o Haddad (Ministro da Fazenda). Não posso atropelar a situação.

Estamos tratando de uma indicação, com uma oportunidade de ter um certo período de carência neste processo para poder discuti-lo novamente, o que não significa que não possa ser feita uma discussão”, acrescentou.

Tributação deve voltar

Antes de tudo, os impostos foram zerados até o final de 2022, pelo Congresso e governo, motivados, em junho do ano passado, em meio ao aumento dos preços, entre outros fatores, por a guerra na Ucrânia.

As decisões foram tomadas no início do período eleitoral, quando Bolsonaro era candidato à reeleição.

Para que a derrogação prossiga no ano que vem, é preciso criar uma MP.

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