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Sobre o pagamento do 13° do INSS 2023
Uma funcionária do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi alvo da Operação Treda, nesta quarta-feira (8), em São Paulo (SP).
A Polícia Federal lançou na manhã desta quarta-feira a segunda fase da Operação Treda. Assim cujo objetivo é aprofundar a investigação e colher mais provas sobre a suspeita de participação de um funcionário do INSS.
Portanto, na prática de corrupção atos, consistindo no fornecimento de dados de segurados e senhas de acesso ao “MEU INSS”. Assim, mediante a obtenção não autorizada de vantagem pecuniária a dois estelionatários. O evento foi lançado com o apoio da Coordenação do Serviço de Inteligência da Previdência Social, vinculada ao Ministério da Previdência Social.
No entanto, segundo a PF, essas informações permitiram que esses criminosos cometessem diversas fraudes bancárias. Assim, em especial a obtenção fraudulenta de empréstimos enviados em nome de segurados do INSS, titulares de benefícios ativos.
No entanto, alguns dos atos de corrupção que o funcionário teria cometido foram identificados durante uma investigação anterior. Assim, sobre o peculato cometido em Regente Feijó, distrito da Delegacia Federal de Presidente Prudente, em desfavor da Caixa Econômica Federal.
A identidade do servidor e demais fatos criminosos foram apurados a partir de dados coletados na primeira fase desta investigação. Ela foi iniciada em agosto de 2022 quando foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência de um dos fraudadores.
Até o momento, as evidências mostram que a servidora em questão, pelo menos desde 2020, vem recebendo vantagem indevida de fraudadores identificados. Portanto, para fornecer dados que ela deveria proteger. Assim, levando a uma decisão do tribunal federal para afastar o funcionário do cargo público medida alternativa à decretação de sua prisão preventiva.
Operação Treda
A operação recebeu o nome latino de Treda, que significa traição, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência Social, e faz alusão à traição que o servidor praticou contra a instituição ao fornecer dados que ela deveria proteger.
O Grupo de Trabalho da Previdência Social, que existe há 22 anos, é formado pela Secretaria da Previdência Social, Polícia Federal e Serviço Público Federal, que atuam em conjunto no combate ao crime organizado contra a previdência. Dentro do Departamento de Previdência Social, a Coordenação de Inteligência da Previdência Social é responsável pela detecção e análise de indícios de crimes e fraudes organizadas.
Golpes contra segurados do INSS
A partir dos dados levantados na investigação anterior realizada pela Polícia Federal de Presidente Prudente (SP) em agosto de 2022, foi possível apurar que a servidora forneceu os documentos para que os fraudadores pudessem fazer greve contra os segurados do INSS.
Especificamente, a Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP) do Ministério da Previdência Social colaborou nos trabalhos.
Por se tratar de corrupção passiva praticada por servidor às expensas do segurado, ainda não há danos materiais apurados contra a autoridade federal.
Combate à fraude
O Grupo de Trabalho da Previdência Social, que existe há 22 anos, é formado pela Secretaria da Previdência Social, Polícia Federal e Serviço Público Federal, que atuam em conjunto no combate ao crime organizado contra a previdência.
Dentro do Departamento de Previdência Social, a Coordenação de Inteligência da Previdência Social é responsável pela detecção e análise de indícios de crimes e fraudes organizadas.
Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência.
